Marcha para Jesus

MARCHA PARA JESUS: Bolsonaro diz que não vai indicar "abortista" ao STF se for releeito

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, realizada no início de julho, Jair Bolsonaro tem 14 pontos de vantagem sobre o petista entre o eleitorado evangélico

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Lorena Lins

Publicado em 23/07/2022 às 13:33 | Atualizado em 04/10/2023 às 8:56
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Neste sábado (23), o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou durante a Marcha para Jesus, em Vitória (ES), que, caso seja reeleito, não irá indicar nenhuma “abortista” ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Na época, o presidente criticou a decisão da Corte Constitucional da Colômbia que, em fevereiro deste ano, descriminalizou o aborto em 24 semanas de gestação.

>> STF libera descriminalização do aborto para julgamento

O mesmo comentou: “o aborto vem sendo aprovado no mundo”, e citou a Corte Brasileira.

Entenda a fala de Jair Bolsonaro sobre não vai indicar "abortista" ao STF na marcha para Jesus

“A Suprema Corte brasileira – que vocês conhecem muito bem –, entendo eu que, pelo menos, metade mais um está favorável lá ao aborto, mas acha que não tem clima no momento de tratar esse assunto.", disse o presidente.

"E quem, porventura, chegar à Presidência em janeiro do ano que vem colocará em 23 mais dois ministros no Supremo Tribunal Federal. Se for eu, se essa for uma missão repetida de Deus, pode ter certeza: nenhum abortista será colocado dentro do Supremo Tribunal Federal”, concluiu.

Atrás da reeleição, o presidente tem recorrido à pauta de costumes para se entender com o eleitoral evangélico, que em grande parte apoia Bolsonaro.

Anteriormente, o presidente declarou que se o ex-presidente Lula (PT) for eleito para presidente , o petista vai indicar ministros “abortistas” para o STF.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, realizada no início de julho, Bolsonaro tem 14 pontos de vantagem sobre o petista entre o eleitorado evangélico.

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