PESQUISA BTG

PEC dos Benefícios não muda intenção de voto dos brasileiros; veja pesquisa

61% dos entrevistados afirmaram que a aprovação da PEC não interferirá na decisão de voto para presidente; número sobe entre os que recebem o Auxílio Brasil

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Cadastrado por

Rodrigo Fernandes

Publicado em 25/07/2022 às 11:57
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Aprovada como uma vitória do governo, a PEC dos Benefícios, também chamada de PEC Kamikaze, não interferirá nas intenções de voto nas próximas eleições. É o que diz a pesquisa eleitoral BTG/Pactual divulgada nesta segunda-feira (25).

 

61% dos entrevistados afirmou que a implementação das medidas pelo governo federal interferirá “Nada” ou “Pouco” na decisão de voto para presidente no pleito de outubro.

Enquanto isso, 18% dos entrevistados revelou que a aprovação da PEC interferirá “Mais ou menos”, e 19% afirmou que interferirá “Muito”.

Entre aqueles que afirmaram que a PEC não interferirá no voto, o candidato Lula (PT) aparece à frente das intenções de voto, somando 52% dos votos nesse público.

Já para aqueles que podem mudar o voto por causa da PEC, a opção “Outros” é a mais votada, com 28%. Bolsonaro aparece com 23% entre esse público.

Intenção de votos muda entre quem recebe Auxílio Brasil

A pesquisa também entrevistou eleitores que recebem o Auxílio Brasil. Entre esse público, 26% afirmou que a aprovação vai interferir no voto para presidente.

Ainda sobre este público recebedor do benefício, a intenção de voto no presidente Jair Bolsonaro subiu em 28%, em comparação com a última pesquisa, divulgada em 11 de julho. Naquela época, os votos em Bolsonaro eram 20%, e agora totalizaram 28%.

Apenas 8% dos entrevistados afirmaram receber o Auxílio.

Metodologia da pesquisa BTG

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de julho e entrevistou 2 mil eleitores por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Quanto a renda familiar dos entrevistados, 23% ganham até um salário mínimo, 20% recebem até dois salários mínimos, 39% têm renda de dois a cinco salários mínimos, e 17% acumulam mais de cinco salários mínimos.

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