Vice de Marília promete reeditar importante programa de Miguel Arraes; saiba qual
O pré-candidato a vice-governador, Sebastião Oliveira, deu a declaração durante visita a Gravatá, nesta terça-feira
O pré-candidato a vice de Marília Arraes ao governo do estado, Sebastião Oliveira (Avante), anunciou que a chapa pretende reeditar um conhecido projeto criado pelo ex-governador Miguel Arraes, avô de Marília, falecido em 2005.
Trata-se do programa Chapéu de Palha, que concede uma renda alternativa para trabalhadores rurais durante os períodos de entressafra. Ele segue em execução pela Secretaria de Planejamento e Gestão.
Sebastião citou o programa durante evento de campanha na cidade de Gravatá, nesta terça-feira (26), revelando as áreas que poderão receber o projeto, caso a chapa seja eleita.
“A partir de janeiro, o Palácio do Campo das Princesas vai focar novamente nas pessoas. Tenho certeza que com Marília, Pernambuco vai levar programas e ações, como o Novo Chapéu de Palha para o Sertão, as Zonas das Matas e todo o povo do nosso estado”, disse.
Sebastião não deu mais detalhes sobre como seria o novo formato do Chapéu de Palha. No entanto, Marília Arraes já sinalizou o desejo de reativar o programa em 2021, enquanto deputada federal. A ideia era criar um modelo nacional do benefício.
Na época, a ideia da parlamentar era conceder um benefício de até R$ 300 por família cadastrada, além de oferecer cursos de alfabetização e capacitação.
"É fundamental destacar o sucesso de políticas como o Chapéu de Palha aqui em Pernambuco e seus resultados econômicos e sociais, como a valorização da educação. Estender esse programa para combater os efeitos do desemprego, sazonal ou não, aos trabalhadores espalhados pelo país é essencial para aumentar as estratégias de combate à pobreza extrema", afirmou Marília, na época.
Sobre o Chapéu de Palha
Trata-se de uma política pública coordenada pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), que oferece apoio à trabalhadora e ao trabalhador rural no período da entressafra, e aos pescadores e pescadoras artesanais no período de defeso, mediante o pagamento de um benefício.
Em 2021, informa a Seplag, o programa beneficiou 41.487 trabalhadores e trabalhadoras, dos quais 31.058 são do segmento da cana-de-açúcar, 6.092 da fruticultura irrigada e 4.337 da pesca artesanal. Este ano, o cadastro dos trabalhadores e pescadores foi concluído na semana passada.