Para médicos, Bolsonaro repete discurso negacionista e é aplaudido; confira
Em discurso com autoridade médicas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a cloroquina, reafirmou que não se vacinou e disse que o Brasil passou pela pandemia: "sobrevivemos".
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Nesta quarta-feira (27), em um evento fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um encontro com lideranças médicas na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Em seu discurso, Bolsonaro defendeu ações de seu governo em meio à pandemia de Covid-19, que nesta quinta (28) alcançou a marca de 678 mil mortos. O presidente também voltou a defender medicamentos sem comprovação científica para o tratamento do vírus, como a cloroquina.
"Escolhemos ministros sem viés político. Creio que essas ações ajudaram em muito a gente a passar pela pandemia, com baixas, sim, lamentamos, mas passamos pela pandemia. Gastamos em 2020 R$ 700 bilhões para atender governadores, prefeitos, nosso sistema de saúde. E sobrevivemos", afirmou.
Mantendo o discurso contrario à vacinação, Bolsonaro continuou: "compramos vacina para todo mundo, de forma voluntária. Nunca exigi passaporte vacinal nem cobrei nada de ninguém, até porque eu nunca me vacinei. Entendo que isso é liberdade e democracia. É um direito meu. E estou vivo até hoje".
O presidente também comentou sobre a CPI da Covid: "eu podia ter acabado com a CPI da Pandemia rapidamente. Com a emenda do honestíssimo Omar Aziz e do Ronildo Calheiros, irmão do honestíssimo Renan Calheiros, cujo relator era especialista em medicina intergaláctica o Randolfe 'Fala Fino' Rodrigues".
"Como não aceitei isso [a emenda que permitia a compra da vacina por governadores], daí me acusaram no final de charlatanismo, eu que tomei cloroquina. Com todo respeito, eu estudei", discursou.
Após as falas sobre os senadores, os médicos riram e aplaudiram. Ao fim do discurso, presentes aplaudiram de pé e gritaram "mito".