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Bivar enfrenta resistência no União Brasil em renunciar para apoiar Lula

Aliado de Bivar, Frederico França pressiona contra aproximação do presidente do União Brasil com Lula

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Jamildo Melo

Publicado em 30/07/2022 às 22:48 | Atualizado em 31/07/2022 às 0:41
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O movimento do deputado federal e Presidente Nacional do União Brasil, Luciano Bivar, sinalizando a possibilidade de mudar o jogo e desistir da candidatura à Presidência da República para um possível apoio ao ex-presidente Lula, na disputa ao Planalto, tem preocupado o correligionário e pré-candidato a deputado federal, pelo União Brasil, Frederico França.

Luciano Bivar, do União Brasil, oficializa neste domingo (31) desistência de candidatura ao Palácio do Planalto e anuncia que vai tentar reeleição à Câmara. Decisão será comunicada durante a convenção do partido em Pernambuco.

França já foi presidente do PSL em Pernambuco e é um aliado de Bivar.

Na sua opinião, a aproximação com ex-presidente pode trazer consequências negativas nas bases.

“Tenho plena confiança na liderança do nosso presidente Bivar, mas no que se refere à esse ponto me preocupo porque nossas bases não se identificam com as pautas e ideais defendidos pelo Partido dos Trabalhadores. Seria muito contraditório por parte do União Brasil, um partido que nasceu da união de forças políticas contrárias à esquerda e que defende o respeito às instituições e à pátria, apoiar a candidatura de Lula. Vejo como uma estratégia política que vai de encontro ao que defendemos e representamos”, afirma Frederico França.

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UNIÃO BRASIL Frederico França é um dos bolsonaristas no conglomerado do União Brasil - REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

França é evangélico, apresenta-se como um defensor da família e de pautas conservadoras.

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Lula, Siqueira e Geraldo Alckmin - PSB/Divulgação


Na sexta, no encerramento da convenção nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro) o ex-presidente elogiou a inédita união entre sete partidos do campo progressista para as eleições de 2022, representada pelo Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e Solidariedade). Em sua sexta disputa presidencial, é a maior coligação desde a eleição de 1994.

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