"Cartinha", diz Bolsonaro sobre manifesto à democracia
Bolsonaro reforçou a polarização das eleições, repetindo o discurso de que será "o bem contra o mal", e afirmou que está claro de que lado ele está.
Nesta quarta (3), em um culto promovido pela bancada evangélica do Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou a ironia contra a carta em defesa da democracia e sua ideia de que as eleições desse ano são do "bem contra o mal".
Bolsonaro criticou novamente as medidas tomadas por prefeitos e governadores para conter a crise nos primeiros meses da Covid-19. Durante a crítica, alfinetou a carta: "Nenhum de vocês que assinaram cartinhas por aí se manifestaram naquele momento", disse o presidente.
"Vocês todos sentiram um pouco do que é ditadura", completou, se referindo novamente às medidas contra a Covid-19.
No discurso, Bolsonaro declarou que uma suposta onda comunista tomaria o país caso Lula (PT), seu principal opositor e líder nas pesquisas eleitorais, ganhasse as eleições no primeiro turno.
"Peço a Deus que meu povo, nosso povo, não sinta as dores do comunismo", orou com os aliados num plenário da Câmara.
Por fim, Bolsonaro reforçou a polarização das eleições, repetindo o discurso de que será "o bem contra o mal", e afirmou que está claro de que lado ele está.