Pé no bucho, mão na cara

ELEIÇÕES EM ALAGOAS: briga entre candidatos termina com denúncia na delegacia

Senador do União Brasil diz que foi agredido por secretario em dia de jogo em Alagoas

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Jamildo Melo

Publicado em 16/08/2022 às 12:15 | Atualizado em 16/08/2022 às 14:51
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A eleição em Alagoas já começa com a temperatura alta e clima tenso nas ruas. A pré-campanha terminou com denúncias à polícia, confusão e homens armados num estádio de futebol.

No domingo passado, o senador e candidato ao governo do estado Rodrigo Cunha (UB) foi ao jogo entre o Asa de Arapiraca e o Rio Branco, pela série D do Campeonato Brasileiro, realizado na casa do time alagoano.

Ele estava acompanhado dos filhos adolescentes e encontrou nas arquibancadas o secretário estadual de Prevenção à Violência, o vereador de Maceió licenciado Kelmann Vieira.

Vieira é aliado de Paulo Dantas (MDB), governador tampão, empossado pela Assembleia Legislativa após a renúncia de Renan Filho, que disputa a vaga ao Senado.

Kelmann e o grupo dele ensaiaram vaias e gritos contra Rodrigo Cunha, que, no intervalo, foi pedir que respeitassem a presença dos filhos dele no local.

O tempo fechou, com o secretário, que é delegado de polícia, agredindo verbalmente o candidato ao governo.

Num dos vídeos que circulam na internet é possível ver um dos homens que estava com Kelmann puxar uma arma em determinado momento, mas recuou.

Assista o momento:

Para evitar um tumulto maior, Rodrigo foi embora com as crianças.

A Polícia Militar ainda tentou retirar Kelmann das arquibancadas, que resistiu à ação, permanecendo no estádio. A cena também filmada.

O assunto ganhou as redes sociais, com Rodrigo Cunha recebendo declarações de solidariedade de colegas do Senado, como Davi Alcolumbre e Soraya Thronicke, candidata do UB à presidência da República.

Rodrigo Cunha denunciou o caso à Polícia do Senado e ontem à noite recebeu um ato em solidariedade, com a presença de boa parte do mundo político alagoano. A pressão agora é para que o secretário seja exonerado do cargo.

Kelmann rompeu o silêncio ontem à noite e devolveu as acusações, afirmando que foi o candidato que começou com as provocações.

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