Bolsa Família

Gilmar Mendes TIRA o Bolsa Família do teto de gastos; entenda liminar

Confira decisão que irá garantir o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 durante o governo Lula

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Eduarda Melo

Publicado em 19/12/2022 às 8:46 | Atualizado em 19/12/2022 às 8:47
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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, autorizou no último domingo (18) que Marcelo Castro (MDB), relator do orçamento, inclua na peça de 2023 os gastos necessários para realizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$600, que passará a se chamar Bolsa Família a partir do próximo ano.

Os aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentavam fazer com que o orçamento se tornasse possível através da PEC da Transição.

A liminar de Gilmar Mendes atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. O argumento da ação é de que o Auxílio Brasil faz parte do "mínimo existencial" que é garantido pela Constituição.

A decisão garante que o valor necessário para que o beneficio continue sendo pago seja garantido por crédito extraordinário.

A previsão do próprio Marcelo Castro é de que R$ 80 bilhões sejam necessários.

O ministro Gilmar Mendes determinou que a "licença para gastar" do governo no próximo ano deverá ser destinada "exclusivamente ao programa social de combate à pobreza e à extrema pobreza, nos termos do parágrafo único do artigo sexto da Constituição"

PEC da Transição

Agora Lula vai poder cumprir a promessa de campanha de continuar pagando o benefício sem precisar aprovar a PEC da Transição.

A PEC da Transição já foi aprovada no Senado, mas não encontra um caminho fácil para ser aprovada na Câmara dos Deputados.

A PEC permite que o governo Lula possa furar o teto de gastos em R$ 154 bilhões pelos próximos dois anos.

A PEC da Transição tem até o dia 22 (quinta-feira) para ser aprovada a tempo de estar no orçamento de 2023.

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