Exército Brasileiro

Comandante diz que EXÉRCITO irá respeitar o RESULTADO ELEITORAL; confira os detalhes

Paiva disse que o Brasil está passando por um "terremoto político" e que está "tentando matar a coesão, hierarquia, disciplina e profissionalismo".

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Jones Johnson

Publicado em 20/01/2023 às 16:09 | Atualizado em 20/01/2023 às 16:10
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Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste e ex-chefe do general Eduardo Villas Bôas, fez um discurso na última quarta-feira (18), afirmando que o Exército irá respeitar o resultado das eleições de 2022.

De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, Paiva disse que o Brasil está passando por um "terremoto político" e que está "tentando matar a coesão, hierarquia, disciplina e profissionalismo".

Paiva também disse que "não interessa quem está no comando", e que o Exército irá "cumprir a missão do mesmo jeito" pois é uma "instituição apolítica e apartidária":

"Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituioção de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito".

 

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No discurso, ele falou sobre o voto e o resultado eleitoral, alegando que "não interessa, tem que respeitar":

"Também é o regime do povo. Alternância de poder. É o voto, e quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel da instituição de Estado, da instituição que respeita os valores da paátria. Somos Estado".

Ele também afirmou que militares não podem "se manifestar" sobre correntes políticas:

"Isso não significa que o cara não seja um cidadão, que o cara não possa expressar seu direito de ter uma opinião. Ele pode ter, mas não pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando pra ele fazer isso ou aquilo, mas ele fará o que é correto, mesmo que o correto seja impopular".

 

AFP
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