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LOJAS AMERICANAS: Luciana Santos usa caso para fazer crítica ao setor privado; saiba mais

A medida prevê a liberação de recursos retirados pelos bancos, mas não modifica o bloqueio de R$ 1,2 bilhão feito pelo BTG

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Lorena Lins

Publicado em 21/01/2023 às 12:11
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Após o pedido de recuperação judicial aprovado pela Justiça, o prejuízo da redes Americanas já subiu para cerca de R$ 600 milhões na última sexta-feira (20).

O motivo seria pelo fato de que os bancos iniciaram o processo de desbloqueio dos recursos. As informações são de acordo com o jornalista Bruno Rosa.

No mesmo dia, a situação da empresa varejista piorou, em R$ 250 milhões, afetando a capacidade de pagamento e consequentemente preocupando os fornecedores.

Quando aceitou o pedido de recuperação judicial, o tribunal determinou o desbloqueio de vários recursos retidos pelos bancos. Só o Bradesco já liberou cerca de R$ 474 milhões que estão bloqueados.

A medida prevê a liberação de recursos retirados pelos bancos, mas não modifica o bloqueio de R$ 1,2 bilhão feito pelo BTG. A americanas, por outro lado, vai recorrer ao tribunal.

ENTENDA O CASO

O ex-CEO das Americanas, Sérgio Rial, fez o pedido de demissão depois de ficar 10 dias no cargo após saber do rombo bilionário da empresa privada, por meio de conversas com os principais credores das dívidas do varejista.

Rial descobriu a falta de R$ 20 bilhões no lucro da empresa e pediu demissão.

Com a repercussão da dívida, a Americanas deixou de patrocinar o Big Brother Brasil, o maior reality show da emissora Globo.

CRÍTICAS À EMPRESA PRIVADA

A atual ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luciana Santos, criticou, nesta sábado (21), o caso das Américas.

Santos disse que empresas públicas não são um problema, e que um governo com muitas privatizações não é sinônimo de boa gestão.

"O caso das Americanas é mais uma oportunidade para fazer a crítica a certa retórica liberal, que demoniza empresas públicas e atribuem ao setor privado o lugar da eficiência e da moralidade. Não é assim. O estado não é o problema, nem privatização é sinônimo de boa gestão.", disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil.

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