Crime e castigo
É falso que vândalo do relógio imperial foi morto pelo PT; Polícia Federal prendeu homem em Minas Gerais
O homem foi filmado durante os atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília
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Jamildo Melo
Publicado em 24/01/2023 às 14:58
| Atualizado em 26/01/2023 às 9:01
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Nas redes sociais, logo depois dos ataques e depredações na sede dos três Poderes, em Brasília, redes sociais informavam, falsamente, que o vândalo do relógio imperial, do Palácio do Planalto, era um infiltrado e havia sido morto pelo PT, como queima de arquivo. Noutras peças, ele era apresentado como militante do MST. Pois bem.
Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi preso em Uberlândia (MG). Ele foi filmado derrubando e destruindo um relógio do século 17 no Palácio do Planalto, durante os atos de violência causados por bolsonaristas em 8 de janeiro. Ele é mecânico e estava no acampamento do Exército no Distrito Federal.
Feito pelo francês Balthazar Martinot, o relógio foi dado de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808.
O homem foi filmado durante os atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília.
Ferreira foi preso em Uberlândia, Minas Gerais, e será encaminhado ao sistema prisional da cidade mineira.
A corporação investiga os atos, que são considerados crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.