RESPOSTA

O que diz o Carrefour sobre tortura a casal negro que furtou leite em unidade do supermercado em Salvador

Carrefour: rede de supermercados se posicionou sobre agressão a casal em unidade do grupo no último sábado

Rodrigo Fernandes
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Rodrigo Fernandes
Publicado em 07/05/2023 às 11:56
Reprodução/Redes Sociais
Casal negro foi agredido e torturado em unidade do Carrefour de Salvador após furtar leite - FOTO: Reprodução/Redes Sociais

A rede de supermercados Carrefour se pronunciou sobre o caso de tortura ao qual um casal negro foi submetido em uma unidade do grupo, em Salvador, no último sábado (6). Vídeos da agressão foram gravados pelas próprias vítimas e circulam pelas redes sociais desde ontem.

O caso aconteceu na unidade Big Bompreço (rede que foi comprada pelo Carrefour) ao lado do Shopping Salvador Norte, no bairro de São Cristóvão, na capital baiana. Eles teriam furtado dois pacotes de leite em pó.

Nas imagens, a mulher, identificada como Jamile, segura uma mochila com alimentos que supostamente teria furtado do mercado. Ela recebe tapas no rosto de um dos funcionários. O parceiro dela, que se identifica como Jeremias, também recebe golpes.

O que diz o Carrefour?

Em vídeo publicado nas redes sociais do Carrefour, o diretor de prevenção do grupo, Claudionor Alves define o episódio como inadmissível. Confira na íntegra o comunicado do grupo Carrefour:

Na última sexta-feira tomamos conhecimento de um fato inadmissível ocorrido em uma das nossas lojas em Salvador, na Bahia. Duas pessoas foram covardemente agredidas na área externa da loja, e esse fato nos causou profunda indignação.

É inaceitável que um crime como esse tenha ocorrido na área externa da nossa loja. Por isso, assumimos a responsabilidade de desligar a liderança e equipe de prevenção, além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança na área externa onde a violência ocorreu.

Mas não paramos por aí. Um crime como esse precisa ser investigado e os autores punidos exemplarmente pelas autoridades competentes. Por isso, registramos uma denúncia na Polícia Civil, para que situações como essa não se repitam.

Também estamos buscando contato das duas vítimas para pedirmos desculpas pessoalmente, além de oferecer suporte psicológico, de saúde ou qualquer outro apoio que seja necessário.

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