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Além de Porto, articulações Diogo Moraes ajudaram na vitória de Rodrigo Novaes para TCE

Como primeiro suplente, o deputado Diogo Moraes foi beneficiado com a escolha de Rodrigo e vai assumir, em definitivo, uma das 49 cadeiras do Legislativo estadual

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Jamildo Melo

Publicado em 24/05/2023 às 15:19 | Atualizado em 24/05/2023 às 15:28
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Já se escreveu que a escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Rodrigo Novaes, evidenciou ainda mais a força que o atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado estadual Álvaro Porto (PSDB), tem exercido na política pernambucana desde que assumiu o comando do Legislativo.

Publicamente e nos bastidores, lideranças políticas comentam que a articulação de Álvaro foi essencial para garantir a vitória de Rodrigo, que obteve 30 votos dos colegas. Mas outra análise tem sido comentada nos bastidores: o poder de articulação do suplente Diogo Moraes (PSB).

Atual Superintendente Parlamentar na Assembleia Legislativa, Diogo caiu em campo para garantir a indicação de Rodrigo Novaes para a vaga do TCE. Como primeiro suplente, o deputado foi beneficiado com a escolha de Rodrigo e vai assumir, em definitivo, uma das 49 cadeiras do Legislativo estadual.

Recentemente, Diogo enfrentou na Justiça Eleitoral um embate com o deputado estadual Lula Cabral (SD), que concorreu subjudice, mas obteve no Tribunal Superior Eleitoral a elegibilidade, retirando a vaga até então ocupada por Moraes. Ele perdeu a eleição por apenas 70 votos.

O que se comenta, nos bastidores, é que o fato de Diogo ser o primeiro suplente ajudou a conduzir Rodrigo ao cargo do Tribunal de Contas. Por ser muito querido e circular bem entre os deputados, Diogo conquistou votos para garantir sua volta ao Legislativo estadual.

Caso a vitória tivesse sido de Joaquim Lyra (PV), quem iria assumir a vaga seria Odacy Amorim, filiado ao PT, que atualmente integra a bancada de oposição à governadora Raquel Lyra.

“O poder de influência de Álvaro e Diogo foi essencial para garantir a vitória de Rodrigo Novaes, já que alguns parlamentares tinham objeções ao seu nome. No tempo em que ele foi secretário de Turismo, deixou de atender muitos parlamentares, o que gerou insatisfação da classe política. Então, seu nome por si só não passava, se não houvesse esse empenho de Álvaro e Diogo”, afirma uma fonte do Blog, em reserva.

Como se escreveu ontem, além da articulação dentro da própria Alepe, o prefeito do Recife, João Campos também entrou no circuito na reta final das articulações para garantir a votação da bancada do PSB. Rodrigo Novaes, inclusive, fez questão de visitar João Campos na Prefeitura após a votação para agradecer o apoio. Agora vamos ver como fica a divisão de cargos para o novo gabinete, sempre uma dor de cabeça entre os parlamentares. Antes de se eleger para o TCE, Novaes era chamado de fominha, aquele jogador do tipo individualista.

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