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Vídeo: Polícia Civil apreende mais de R$ 1,4 milhão em espécie em operação envolvendo lotéricas e lavagem de dinheiro no Grande Recife

Operação Placement foi deflagrada nesta quarta-feira, cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 20/12/2023 às 11:27 | Atualizado em 20/12/2023 às 11:31
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A Operação de Repressão Qualificada Placement, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (20), já apreendeu mais de R$ 1,4 milhão em espécie, além de relógios e carros de luxo. De acordo com a corporação, cinco pessoas foram presas no Grande Recife.

Ao todo, a Polícia Civil cumpre 12 mandados de prisão preventiva, três de prisão domiciliar e 31 de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores e bloqueio de ativos financeiros, além da restrição de veículos no RENAJUD e embarcações na Marinha.

Os investigados fazem parte de um grupo criminoso acusado de ligação com o jogo do bicho e de crime de lavagem de dinheiro.

Entre os presos, estão três homens e duas mulheres que moram no edifícios Píer Maurício de Nassau e Pier Duarte Coelho, condomínio de luxo conhecido como Torres Gêmeas, na área central do Recife. A coluna Segurança, deste JC, revelou que um drone foi utilizado para identificar o possível arremesso de provas e fuga de suspeitos.

Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da Décima Segunda Vara Criminal da Capital. A megaoperação contou com 210 policiais civis, entre agentes, delegados e escrivães.

A PCPE informou que e cumpriu mandados no Olinda, Recife e Igarassu. Cinco deles foram cumpridos em casas lotéricas, sendo duas em Olinda e três na capital, nos bairros de Iputinga, Boa Viagem e São José.

Houve o sequestro de 14 carros em concessionárias variadas e com alguns dos presos. Até a última atualização desta reportagem, haviam sido apreendidos mais de R$ 1,450 milhão em espécie, alem de oito relógios de luxo e celulares.

As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro, contando com apoio operacional do CORE/PCPE, Bombeiros e do Centro de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CEMEP) e do Banco do Brasil.

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