Eleições 2024

Aliados de João Campos citam Tábata e cravam que 'não dará tempo de Túlio Gadelha conseguir liberação' na Justiça Eleitoral

Tábata Amaral passou por processo no TSE para sair do PDT em 2021

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Jamildo Melo

Publicado em 10/01/2024 às 17:02 | Atualizado em 10/01/2024 às 17:08
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Mais cedo, o Blog de Jamildo publicou que aliados do deputado federal Túlio Gadelha (REDE) afirmam que ele poderia argumentar sofrer discriminação política pessoal para deixar a atual legenda. Isso porque Túlio tem enfrentado problemas internos na Rede Sustentabilidade. Aliado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fundadora da Rede, ele é acusado por aliados de Heloísa Helena, porta-voz nacional da legenda, de agir em conluio com uma tesoureira afastada pela direção do partido.

Pois bem.

Aliados do prefeito João Campos, que entendem do "riscado" jurídico, dizem que simplesmente não dá tempo do deputado deixar a REDE sem risco de perder o mandato. Túlio teria que se filar até o início de abril a uma nova legenda para concorrer a prefeito em outubro de 2024, mas, caso se filie antes de ter a liberação da Justiça Eleitoral, perderia o mandato de deputado, segundo resolução do TSE.

A turma aliada do prefeito do Recife cita o caso da deputada federal Tábara Amaral (PSB-SP), namorada do prefeito João Campos (PSB).

Em seu primeiro mandato, Tábata também pediu à Justiça Eleitoral a desfiliação do PDT, alegando também discriminação partidária. A desfiliação foi deferida, mas a autorização demorou 1 ano e sete meses para ser autorizado pelo TSE, segundo o site oficial da Justiça Eleitoral. Tábata pediu a liberação em outubro de 2019, mas o TSE só autorizou em maio de 2021. Tudo segundo o site oficial da Justiça Eleitoral.

Assim, nem daria tempo do deputado Túlio Gadelha pedir a desfiliação da REDE, segundo estes aliados do prefeito, pois o prazo para filiação para disputar a eleição acaba em abril deste ano.

Na prática, aliados de João Campos cravam que, caso queira manter o mandato de deputado, Túlio é "carta fora do baralho".

Caso Túlio queira "arriscar" seu mandato, ele teria que se filiar a outra legenda em abril.

A sua suplente é a advogada Robeyoncé Lima, atualmente no PSOL. Ela estaria legitimada a pedir na Justiça o mandato de Túlio, caso ele não siga a resolução do TSE a respeito. Na últimas semanas, saíram rumores de bastidores que Robeyoncé Lima poderia se filiar ao PT. O PT do Recife é um aliado ainda próximo do prefeito João Campos.

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