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Patrícia Lelis: após blogueira entrar na lista de procurados do FBI, bolsonaristas reagem

Patrícia Lélis é acusada nos Estados Unidos por fraude e procurada pelo FBI; situação gera reação de políticos bolsonaristas no qual a jornalistas obteve conflitos

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Cynara Maíra

Publicado em 16/01/2024 às 7:19
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Após a blogueira Patrícia Lélis ser acusada formalmente pela Justiça dos Estados Unidos por suposta fraude de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões), bolsonaristas que já foram alvo de denúncias por Lélis reagiram à notícia de que a jornalista estaria sendo procurada pelo FBI. 

BOLSONARISTAS JÁ DENUNCIADOS POR PATRÍCIA LÉLIS REAGEM À ACUSAÇÃO CONTRA JORNALISTA

Depois que foi revelado que o FBI procura Patrícia Lélis, diversos políticos bolsonaristas nos quais a jornalista já denunciou ou se envolveu em polêmicas reagiram à situação. 

Entre os deputados que falaram sobre a situação de Patrícia Lélis está Nikolas Ferreira (PL-MG), que chamou a jornalista de "criminosa, mentirosa e sem escrúpulos", além de relatar que "nada como um dia após o outro.

Em 2022, Patrícia iniciou a publicação de postagens de conteúdo pornográfico que eram falsamente atribuídas a Nikolas Ferreira. Após a repercussão, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais exigiu a remoção das postagens que utilizavam o vídeo de um ator pornô gay que apontavam ser Nikolas. 

Acusado de ter ameaçado Patrícia Lélis em 2017, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também compartilhou o comunicado do FBI que afirma procurar Patrícia e ironizou a situação da jornalista ao dizer "quem poderia imaginar?". 

PATRÍCIA LÉLIS É PROCURADA PELO FBI POR SUPOSTA FRAUDE

Patrícia Lélis é acusada de se passar por uma advogada de imigração e fraudar clientes com a justificativa de que irá assegurar a aquisição de vistos de residência para estrangeiros que realizem grandes investimentos no país.

 

A acusação foi iniciada após ser indicado que a jornalista cobrou US$ 270 mil (R$ 1,32 milhão) para ajudar uma pessoa a conseguir visto para os seus parentes, ainda em 22 de setembro de 2021. 

Patrícia Lélis também é apontada por falsificar formulários de imigração, criar recibos falsos e perfis falsas de pessoas que seriam participantes de um fundo de investimento, além de ter apresentado documento de advocacia falso para as vítimas. 

Caso seja vista como culpada, Patrícia Lélis poderá ser condenada a até 20 anos de prisão. Até o momento, a jornalista continua solta e já se pronunciou sobre o caso em suas redes sociais.

No X, antigo Twitter, Lélis afirmou que está sofrendo perseguição. Em sua versão dos fatos, Patrícia Lélis afirma que: "peguei documentos de uns norte-americanos safados que me pediram para ser bode expiatório contra os meus e meti o pé". 

Patrícia ficou mais conhecida após denunciar em 2016 o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) de estupro. Em 2018 a 4º Vara Criminal de Brasília arquivou o processo por falta de provas. Em 2018 ela foi candidata a deputada federal por São Paulo através do Pros, mas não conseguiu o número mínimo de votos. Patrícia Lélis também foi expulsa do PT em 2021 após falas transfóbicas. 

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