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Carreras questiona PM sobre Sport x Ceará de portões fechados e fala sobre abuso de poder do STJD

Na opinião do blog, os próprios organizadores dos eventos esportivos deveriam se responsabilizar pela segurança dos estádios, deixando a polícia com a segurança pública

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Jamildo Melo

Publicado em 04/04/2024 às 9:15 | Atualizado em 04/04/2024 às 9:16
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Pelas redes sociais, o deputado federal Felipe Carreras (PSB/PE) levantou questionamentos sobre a capacidade do poder público em assegurar a ordem e a segurança dos cidadãos.

“A segurança de todos os participantes de um jogo é legítima, porém, em vez de punir os torcedores de bem com essa medida extrema, deveriam ser implementados protocolos rigorosos de segurança, permitindo que os verdadeiros amantes do futebol estejam presentes no estádio. O futebol é uma paixão nacional que une pessoas de todas as classes sociais”, disse o parlamentar.

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) recomendou, nesta quarta-feira (03), ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que a partida entre Sport x Ceará, válida pelas quartas de finais da Copa do Nordeste, ocorra de portões fechados.

A recomendação da PMPE se baseia na suposta incapacidade de garantir "absoluta segurança" para os participantes do jogo. A Polícia de Pernambuco foi intimada pelo STJD, juntamente com o Sport e a Federação Pernambucana de Futebol, para apresentarem um plano de segurança da realização da partida ou, alternativamente, jogar com portões fechados ou em outra localidade.

Essa solicitação surgiu a partir de uma provocação da Federação Cearense de Futebol ao STJD, que pleiteou que a partida não ocorresse em Pernambuco ou ocorresse sem público.

Carreras também questionou a posição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e comunicou que vai enviar ofício ao Ministério do Esporte sobre a interferência do órgão na política de segurança pública de Pernambuco.

“A meu ver, não cabe ao STJD intimar o Sport e a Federação Pernambucana de Futebol. É abuso de poder. Esse posicionamento desperta questionamentos sobre os limites de atuação do STJD em questões que envolvem segurança pública, uma esfera que tradicionalmente é atribuída aos órgãos competentes do Estado”, ressaltou o deputado.

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