Cinco estados – São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás detêm, juntos, 81,20% do endividamento público estadual brasileiro, de R$ 460 bilhões. Os dez estados com seccionais do IBEF detêm 86,55% e representam 80,45% do PIB brasileiro.
Assim, mais de 12% do PIB dos estados estão comprometidos com o seu endividamento líquido. A média, contudo, oculta a situação de alguns estados, como Alagoas, Minas Gerais os quais lideram a estatística com 26,0% e 17,8%, respectivamente, do PIB estadual.
Está claro que o tamanho das dívidas estaduais já compromete a capacidade de investimento dos estados. Em relação às Receitas Líquidas Corrente, a dívida pública do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%.
O grupo formado por Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Pará é o mais penalizados com o pagamento de encargos da dívida estadual junto ao Tesouro Nacional, com o valor das dívidas atualizado por IGP-DI + 7,5% ao ano. Todos os demais estados firmaram contratos com valorização de IGP-DI + 6,0%.
O resultado desta diferença entre 7,5% e 6,0%, apenas a título ilustrativo, significa um ônus adicional aos cofres públicos mineiros de pouco menos de R$ 1 bilhão por ano, o que daria para construir duas novas Cidades Administrativas a cada três anos.