Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

JC Negócios

Por Fernando Castilho
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Informação e análise econômica, negócios e mercados

Pesquisa do Sebrae revela que segmento de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa

Publicado em 15/04/2019 às 16:30
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Páscoa - FOTO: NE10
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A maioria dos donos de pequenos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doçaria está otimista com a chegada da Páscoa, conforme aponta pesquisa realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas). O estudo revelou que 67% dos empresários acreditam que as vendas serão melhores do que em 2018. A data, que se comemora este ano no dia 21 de abril, é a segunda mais lucrativa do setor, perdendo apenas para o Natal. Realizada entre 1º de fevereiro e 1º de março, a pesquisa indicou que 68% dos comerciantes tiveram um faturamento melhor no ano passado, em relação a 2017. Mas apesar de ser uma das datas mais esperadas e deliciosas do ano a Páscoa é um dos momentos que as pessoas costumam trocar presentes e fazer ceias. Entretanto, o que as pessoas acham de um dos principais produtos a serem comercializados na data, os ovos de chocolate? Essa é a dúvida que uma pesquisa feita pela Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, espera tirar. Neste estudo a Toluna apurou que 91% dos consumidores acreditam que os ovos de Páscoa são ou caros, ou muito caros; 8% acreditam que eles têm um preço justo e 1% acham que eles são baratos ou muito baratos. Já em relação à pesquisa do Sebrae, quase a totalidade dos empresários (87%) trabalha na própria residência, um percentual 3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi realizada a primeira pesquisa especificamente voltada para setor. Em relação ao processo de venda, 94% dos negócios atuam por encomenda, sendo que 51% realiza delivery por conta própria e o principal produto comercializado continua sendo os bolos confeitados (50%), seguido pelos doces (23%). Mas 43% não fazem entregas a domicílio. Em 2018, conforme a pesquisa, o desempenho financeiro das confeitarias e docerias também cresceu ou ficou estabilizado para 74% dos pequenos empreendedores entrevistados. Somente 12% afirmaram ter apresentado prejuízo no ano passado. Dos 4.622 empresários ouvidos, 53% afirmaram não possuir outras fontes de renda, enquanto 28% estão empregados formal ou informalmente. Os eventos sãos os principais clientes (54%), sendo que os consumidores do dia a dia representam 40% das vendas do setor de confeitaria e doçaria. A expectativa dos empresários do ramo é boa em relação à Páscoa, já que 66% deles avaliaram que a data só é inferior na impulsão dos negócios aos festejos de final do ano, que representa 79% das vendas, e é superior ainda ao dia das Mães (46%). Dos entrevistados, 67% avaliaram que as vendas serão melhores em 2019, em relação ao mesmo período do ano e apenas 9% disseram que serão piores ou semelhantes a 2018. Conforme a pesquisa, a comercialização de confeitos e doces representam 30% dos produtos vendidos durante a Páscoa. A maioria (76%) não trabalha com produtos para fins especiais, mas alguns nichos foram identificados, com destaque para produtos sem lactose, diet e sem glúten (41%), enquanto que os alimentos para veganos e vegetarianos ainda são minoria: 8%. O estudo mostra ainda uma evolução em relação aos chamados produtos premium (orgânicos, sustentáveis ou gourmet, entre outros). Em 2018, 46% dos comerciantes do ramo afirmaram que não vendiam alimentos desta natureza, mas em 2019, o percentual caiu 10%. A maioria tem uma marca (73%), mas não está registrada. A maioria dos negócios que atuam no ramo de confeitaria e doceria (75%) tem até 5 anos de funcionamento e tem até duas pessoas envolvidas na operação do negócio.

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