
A rede Dasa, líder em medicina diagnóstica na América Latina e que, em Pernambuco, controla a rede de laboratórios Cerpe, passou a oferecer serviço de Atendimento Domiciliar para coleta do exame diagnóstico do coronavírus desde que requisitado por um médico.
A empresa possui um centro de processamento de exames no Recife (em frente ao Aeroporto Internacional do Recife) e foi pioneira em oferecer o serviço a sua rede de laboratórios.
O exame custa R$ 280, mas não é indicado para toda a população. “O paciente precisa ter pedido médico e apresentar critérios clínicos”, explica Alberto Chebabo, infectologista da Dasa.
Antes de ter o material coletado e ser necessário que o paciente se enquadre nos principais critérios de suspeita: febre acompanhada de sintomas respiratórios (tosse, espirros, aperto no peito, dificuldade para respirar, falta de ar), ter viajado para países com a epidemia instalada, como a China (nos 14 dias anteriores, período de incubação do vírus) ou ter tido contato com um caso suspeito ou confirmado do novo coronavírus.
Segundo o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, a coleta apenas em unidades hospitalares e via Atendimento Domiciliar objetiva evitar a disseminação do vírus é para evitar a grande circulação de idosos e pacientes com doenças crônicas, que são grupos de risco. Por mês, laboratórios realizam mais de 1,6 milhão de atendimentos por mês em todo o País.
Até domingo apenas os serviços Alta Excelência Diagnóstica (SP e RJ), Delboni (SP), Sérgio Franco (RJ), Laboratório Exame (DF) e Laboratório Leme (BA) fizeram coletas (85). Mas após confirmação de novo caso no Brasil no último sábado, a empresa ampliou o serviço de exame em domicílio também no Sul em Curitiba – PR, no Laboratório Frischmann e Florianópolis – SC, no Laboratório Santa Luzia e, no Nordeste, no Laboratório Cerpe do Recife.
A Dasa já desenvolveu e validou testes diagnósticos de forma rápida e precisa, outras vezes. “Foi assim com a epidemia de febre amarela, em 2017/2018, e com o Zika vírus, em 2015/2016, ambos com ótimas avaliações nos programas internacionais de controle de qualidade”, explica Gasparetto.
Segundo Gasparetto que é vice-presidente da área médica da Dasa, a letalidade do coronavírus não é considerada muito alta, mas o vírus tem rápida capacidade de contágio. Por isso, impedir a propagação é uma estratégia fundamental para evitarmos o cenário epidêmico”
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