Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

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Por Fernando Castilho
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Apesar da ajuda do Auxílio Emergencial, Nordeste tem a maior taxa de desocupação

Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação (16,1%), apesar da estabilidade no comparativo com o 1º tri de 2020 (15,6%).

Fernando Castilho
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Publicado em 29/08/2020 às 22:50 | Atualizado em 29/08/2020 às 22:50
LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM
NÃO HÁ VAGAS Brasil terá 14 milhões de desempregados em 2022, de acordo com a projeção divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), nesta segunda-feira (17) - FOTO: LEO MOTTA/ACERVO JC IMAGEM

A taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2020 foi de 13,3%, aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2020 (12,2%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,0%), houve acréscimo de 1,3 p.p. segundo a PNAD Continua divulgada, nesta sexta-feira, pelo IBGE

As maiores taxas ocorreram na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%) e Alagoas (17,8%) e as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%) e Rio Grande do Sul (9,4%). A taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2020 foi de 13,3%.

A Região Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação (16,1%), apesar da estabilidade no comparativo com o 1º tri de 2020 (15,6%).

O Nordeste é a Região com maior número de pessoas atendidas pelo auxílio emergencial de R$ 600,00. Especialmente nos programas como o Bolsa Família e CadÚnico que têm metade dos inscritos nos dois programas.

 

Entre as unidades da federação, as três maiores taxas foram: Bahia (19,9%) estável frente ao último tri (18,7%), Sergipe (19,8%), aumento em relação ao último tri (15,5%) e Alagoas (17,8%), também estável no comparativo com o último trimestre (16,5%).

No 2º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 29,1%, aumento frente ao trimestre anterior (24,4%).

O Piauí (47,8%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pelo Alagoas (46,4%), Maranhão (45,8%) e Sergipe (45,1%). Por outro lado, Santa Catarina (13,8%), Paraná (19,3%) e Mato Grosso (19,8%) tiveram as menores taxas.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26 %. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (36,7%), Paraíba (34,2%) e Pará (32,9%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,1%), São Paulo (22,3%) e Santa Catarina (23,6%).

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 77,7% do total de empregados no setor privado do país.

Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (90,5%), Paraná (83,2%), São Paulo (83,2%) e Distrito Federal (84,1%), e os menores, no Maranhão (53,7%), Piauí (58,1%) e Pará (60,2%).

A pesquisa mostra diferenças na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No 2º trimestre de 2020, a taxa foi estimada em 12,0% para os homens e 14,9% para as mulheres.

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, (29,7%), apresentou patamar elevado em relação à taxa média total. A maior taxa de desocupação ocorreu entre os menores de idade (42,8%). A menor, entre os idosos (60 anos ou mais) com 4,8%.

A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto foi a maior, com 22,4%. O índice para quem tinha nível superior incompleto foi de 15,8%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,4%.

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