Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

JC Negócios

Por Fernando Castilho
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Meios de pagamento

Chegada do Pix nesta segunda pode decretar o fim das maquininhas

Para os bancos o serviço vai tirar uma boa fatia de taxas de serviços cobradas nas operações de transferência

Leonardo Spinelli
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Leonardo Spinelli
Publicado em 15/11/2020 às 19:26 | Atualizado em 15/11/2020 às 19:26
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O PIX, iniciativa do Banco Central, vai permitir a realização de pagamento de compras, serviços e transferências bancárias através de aplicativos instalados no celular ou dispositivos vestíveis - FOTO: REPRODUÇÃO/PIXABAY

Por Leonardo Spinelli, para a Coluna JC Negócios

Nos últimos anos nos acostumamos a ver na televisão artistas populares como Wesley Safadão e Michel Teló fazendo propaganda das famosas maquininhas de pagamento. A partir de segunda, no entanto, esse mercado, que cresceu vertiginosamente e vive uma verdadeira guerra que derrubou os custos para os comerciantes, vai ganhar um concorrente de peso que, provavelmente, decretará o fim das maquinetas de pagamento.

O PIX, iniciativa do Banco Central, vai permitir a realização de pagamento de compras, serviços e transferências bancárias através de aplicativos instalados no celular ou dispositivos vestíveis, sem a necessidade da interferência de intermediários, no caso, as maquininhas.

Para os bancos, nasce um novo desafio, já que o serviço vai tirar uma boa fatia de taxas de serviços cobradas nas operações de transferência monetária através de TED ou DOC.

"O PIX é uma modalidade de pagamento, depósito e recebimento que vai mexer no mercado como um todo. Todas as instituições vão ter que se adequar e procurar compensar (a queda de receita). Eu acho que é até difícil saber como eu vou substituir essa receita, temos que fazer negócio e ter uma dinâmica que continue valorizando o associado", diz Luís Aureliano, presidente do Conselho de Administração da cooperativa de crédito Sicredi Pernambucred.

Após 12 dias de operação restrita, na qual alguns clientes selecionados pelas instituições financeiras puderam testar o sistema, entrar no ar nesta segunda (16), para todo o mercado brasileiro, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central. A ideia é que ele torne as transações financeiras mais simples e mais rápidas - as pessoas terão apenas de cadastrar uma "chave" (uma senha individual) na instituição financeira na qual tem recursos depositados e usar o próprio telefone celular para efetuar pagamentos ou transferências.

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