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BRT Via Livre ja testa carteira digital e facilita vida de usuário na compra de passagens

O sistema resolveria o problema da cobrança de passagens que seria totalmente eletrônica com facilidade de aquisição de créditos.

Fernando Castilho
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Publicado em 24/12/2020 às 7:10
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O sistema resolveria o problema da cobrança de passagens que seria totalmente eletrônica. - FOTO: DIVULGAÇÃO

Por Fernando Castilho da Coluna JC Negócios do Jornal do Commercio

Motivo da greve nesta terça e quarta-feiras, a dupla função do motorista pode ter uma solução tecnológica definitiva. Até o final deste mês, os usuários das linhas BRT Via Livre Leste/Oeste e CDU/Boa Viagem/Caxangá (2040) poderão pagar suas passagens usando apenas o celular graças à carteira digital do aplicativo Cittamobi. O sistema não interfere na operação atual de cartões recarregáveis do Vale Transporte.

O sistema possibilita a substituição do cobrador que segundo o sindicato das empresas (Urbana PE) é responsável por R$ 0,25 na passagem. O sistema resolveria o problema da cobrança de passagens que seria totalmente eletrônica com facilidade de aquisição de créditos.

O sistema é uma comodidade para o passageiro pois basta encostar o aparelho num leitor e a catraca é liberada. Além disso, todo o processo de compra de saldo é feito diretamente no telefone e a passagem pode ser adquirida, inclusive, com cartão de crédito. Essas duas linhas transportam mais de 1,125 milhão de pessoas por mês.

Recife é a terceira cidade no País a usar o sistema que já roda em Sorocaba e Diadema, no estado de São Paulo. A carteira digital já está disponível para download por meio do aplicativo Cittamobi. Neste primeiro momento para aparelhos Android.

 

“A Carteira Digital Cittamobi é uma modernização para a mobilidade urbana. Com essa nova modalidade, possibilitamos o pagamento da tarifa sem a necessidade de usar outros meios e a liberação da catraca é realizada apenas com o Smartphone”, reitera Paulo Fraga, CEO da Cittamobi.

“Trazemos para o transporte de passageiros um sistema que vai facilitar a vida do usuário, com uma ferramenta de embarque nos ônibus acessada por celular que proporciona uma experiência de pagamento e utilização 100% digital”, complementa.

Outro diferencial importante é a possibilidade de se fazer a compra da passagem sem necessidade do deslocamento físico para fazer recargas, por exemplo. O sistema atende quem se desloca de ônibus todos os dias ou eventualmente.

Já está disponível no terminal integrado CDU e nas estações: Areinha, Barreiras, Cavouco, Caiara, Cordeiro, Forte do Arraial, Getúlio Vargas, Zumbi, Abolição, Benfica, Derby, Guararapes. Até o dia 31 de dezembro estará implantado nas oito estações restantes do BRT e nos terminais de Camaragibe e da Caxangá. Já os ônibus que operam na linha 2040, logo no início de 2021.

Para usar a carteira digital Cittamobi, o usuário, após baixar o aplicativo, preenche um cadastro no qual informa seus dados pessoais, faz uma selfie e envia uma foto de um documento (carteira de identidade, carteira de motorista etc.).

Num processo muito semelhante ao que os bancos digitais fazem. Tudo pelo celular. Validadas as informações, ele já pode adicionar saldo ao gerar e pagar um boleto bancário, também é possível a utilização de cartão de crédito.

No caso do boleto bancário, é preciso aguardar até 24h para compensação e disponibilização do saldo na carteira digital. Já na utilização do cartão de crédito, o pagamento pode ser realizado na mesma hora. Ao entrar no ônibus ou na estação, o passageiro escolhe se quer usar o saldo da sua carteira ou o cartão de crédito, aproxima o celular do leitor e a liberação da catraca é imediata.

Inicialmente, o sistema beneficiará os usuários atendidos pela Mobi-PE, mas o objetivo é que esteja disponível também para as demais empresas de ônibus que integram o Sistema Estrutural Integrado (SEI), ampliando consideravelmente a oferta do serviço.

“Com a carteira digital, foi possível digitalizar o dinheiro de modo seguro, o que facilita a experiência do passageiro na mobilidade urbana. O valor da passagem sai direto do passageiro para empresa operadora”, conclui Paulo Fraga.

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