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Farmacêutica Pfizer monta operação gigante para entregar 13 milhões de vacinas ao Brasil em duas semanas

Em ao menos dois dias (no próximo domingo e na próxima quinta-feira), a operadora norte-americana UPS enviará dois aviões com um 1.053.000 doses, cada

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Fernando Castilho

Publicado em 22/07/2021 às 13:11 | Atualizado em 22/07/2021 às 13:46
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Desde a última terça-feira (20), a farmacêutica Pfizer está desenvolvendo sua maior operação de entrega de vacinas a um país na América do Sul. O planejamento é que sejam entregues mais 13,2 milhões doses da vacina contra a covid-19 ao Brasil até o dia 1º de agosto.

A companhia contratou a operadora norte-americana UPS para enviar ao País os lotes de vacinas. Serão 13 voos diretos com saída de Miami (EUA) e chegada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a partir desta terça-feira (20). Em ao menos dois dias (no próximo domingo e na próxima quinta-feira), a UPS enviará dois aviões com um 1.053.000 doses, cada.

Essas vacinas são produzidas na fábrica da empresa em Kalamazoo, no estado de Michigan (EUA), de onde são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil.

Segundo a Pfizer, os imunizantes serão descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

AGENCIA BRASIL
Avião da UPS chega a são Paulo para entrega de 1 milhão de doses da Pfizer - AGENCIA BRASIL

Até esta quinta feira, a companhia entregou 20 milhões das 200 milhões de doses da vacina contratadas pelo governo federal. Segundo a Pfizer, a operação deve ser intensificada nos meses de agosto e setembro, com previsão de chegada de quase 70 milhões de doses no período. Serão, ao todo, 70 voos feitos pela UPS para entrega de vacinas.

Desde maio, a Anvisa autorizou que as vacinas da Pfizer podem ser mantidas em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que aconteceu em fevereiro deste ano.

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