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General João Francisco Ferreira deixa Itaipu comemorando recorde de produtividade

Casa arrumada pelo general Silva e Luna.(Petrobras) ajudou a missão era dar continuidade ao trabalho na empresa.

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Fernando Castilho

Publicado em 26/01/2022 às 10:21 | Atualizado em 26/01/2022 às 10:53
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A companhia Itaipu Binacional informou em nota à imprensa nesta terça-feira, 25 de janeiro, que o General João Francisco Ferreira pediu exoneração da diretoria-geral, alegando razões pessoais.
Ferreira era diretor desde abril de 2021, quando substituiu o general Joaquim Silva e Luna, então nomeado para a presidência da Petrobras. Na ocasião ele disse que pegou “a casa arrumada” e que sua missão era dar continuidade ao trabalho do ex-diretor, o general Silva e Luna.

Ainda com p general Souza e Luma, no primeiro trimestre de 2021 Itaipu bateu seu recorde de produtividade com uma média de 1,0785 megawatt médio por metro cúbico por segundo (MWmed/m³/s), índice superior ao alcançado no primeiro trimestre de 2020, ano em que a hidrelétrica emplacou o recorde de produtividade anual.

A produtividade média do primeiro trimestre de 2020 foi de 1,0758 MWmed/m³/s.

O general agradeceu o apoio e o comprometimento dos parceiros da usina, em especial à Família Itaipu, como se refere ao grupo de empregados. Durante o período em que esteve no cargo, Itaipu alcançou a marca de 2,8 bilhões de MWh gerados desde o início da operação da usina, consolidando-se como a UHE que mais produziu energia no mundo, e conquistou as melhores marcas históricas de produtividade.

Todas as obras viabilizadas financeiramente pela usina tiveram importantes avanços no período, como a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, a revitalização do Gramadão, entre outras.

A revitalização do Gramadão recebeu um investimento de cerca de R$ 4 milhões da Itaipu. Foi feita a construção de arquibancadas e bancos de concreto, além da instalação de iluminação pública, de fonte luminosa, e a pavimentação em paver e piso emborrachado. O local terá novo paisagismo, um parquinho e outros serviços. A entrega da obra está prevista para agosto de 2021.

Em 2021, e pelo terceiro ano consecutivo, a Itaipu Binacional vai bater o recorde de produtividade. A usina hidrelétrica deve fechar 2021 com a marca de 1,098 megawatt produzido a cada metro cúbico por segundo de água (MWméd/m³/s), a maior produtividade em 37 anos de operação.

A alta produtividade foi essencial em um ano hidrológico crítico como 2021. A afluência média, ou seja, a quantidade de água que chega no reservatório e que será usada para produção de energia foi de 6.956 m³/s, a pior do histórico desde 1983, correspondendo a 61% da média observada no período.

Para a empresa, uma série de fatores contribuiu para o bom desempenho da usina e consequentemente a obtenção dos resultados na produtividade. Entre eles, a parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o uso dos softwares do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), a coordenação com o Operador Nacional do Sistema (ONS) e Ande.

Também houve avanço no processo de licitação referente ao Plano de Atualização Tecnológica da usina, com a iminente assinatura do contrato com o consórcio vencedor.

Outro destaque foi a gestão ambiental e de desenvolvimento territorial, com a marca de 24 milhões de árvores plantadas nas áreas protegidas da margem brasileira da binacional.

Ainda na gestão de Ferreira, Itaipu também reforçou o apoio às ações de combate à covid-19 na região de Foz do Iguaçu, o que foi determinante para a diminuição acentuada do número de casos de infecção e de internações hospitalares.

 

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