É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
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Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
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Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
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Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
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Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Quem quiser que ache bom, mas um dia como hoje é muito ruim não ter Carnaval. Para quem é “do” Recife este sábado que inicia a festa mais aglomeradora do país tem significado especial. E não é por que daqui sai o Galo da Madrugada.
É porque fora do circuito dele existe uma festa ao menos três ou quatro vezes maior. Isso deixou de ser uma festa para ser um evento econômico. Gera renda. Muita renda.
O sábado de Carnaval para o pernambucano é motivo de chegadas e saídas. Às vezes saídas depois de um dia inteiro de frevo para descansar até a quarta-feira com a desculpa de dizer “só brinquei um dia”.
Mentira. O Carnaval para Pernambuco tem um sentido diferente das demais unidades da federação. É um fato social. Porque ele acontece fora do que o governo chama de evento oficial e dos desfiles das chamadas agremiações carnavalescas. Só precisa de uma orquestra de seis pessoas.
Esse formato sem cordas, sem fantasia e sem aquele colete nas festas fechadas produziu um movimento em vários outros estados onde alguém banca uma orquestra e faz o fato acontecer.
Por isso que esse sábado em especial é mais difícil. Ano passado, sem vacinas e com o terror da covid-19, a ideia de um Carnaval sequer foi discutida.
Mas este ano está difícil. Vacinadas as pessoas sentem o dever moral de resistir. Não é hora, tempo nem lugar. E por isso dói mais.
No fundo, tudo que o pernambucano queria era apenas um surdo e um trombone de vara. Mas vamos ter que esperar 2023.
É jornalista desde 1977 e formado pela Unicap. É Mestre em Ciências da Linguagem desde 2018. Já atuou no Jornal do Brasil, O Globo e Diário de Pernambuco. Assina a Coluna JC Negócios desde 1998, tendo apresentado programas de Economia nas TVs Tribuna e Jornal. Escreve sobre mídia digital e apresenta o programa Momento Econômico na Rádio Jornal de segunda a sexta, às 17h30