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Referencial quer mercado imobiliário agregando tecnologia a estilo de morar bem se integrando meio ambiente

A empresa se inspirou na experiência comum em Nova York, onde é comum grupos privados urbanizarem áreas privadas para uso público, tornando a cidade mais acolhedora mesmo em uma selva de pedra.

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Publicado em 27/04/2022 às 15:01 | Atualizado em 28/04/2022 às 0:29
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Primeiro empreendimento residencial da Referencial Desenvolvimento Imobiliário (RDI), empresa do Grupo Referencial que atua há 30 anos no segmento de engenharia e energia, com 50 mil quilômetros de redes elétricas entregues no Nordeste, o projeto do edifício En Avance Espinheiro, na Zona Norte do Recife, vendeu em menos de um mês cerca de 70% das suas unidades.

A Referencial Desenvolvimento Imobiliário (RDI) deseja atuar no mercado com diferenciais que vão além do prédio, serviços e localização que estão em todos os portfólios e anúncios do mercado.

O projeto de paisagismo do En Avance, por exemplo, foi contratado visando integrar a natureza aos ambientes. Do eco parking, tomadas para veículos elétricos; energia solar; reuso da água da chuva para irrigação; poço artesiano; e estudos de entorno e preservação da vegetação.

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Empresa que ser conhecida pelo cuidados da obra já na construção. - DIVULGAÇÃO

Com usina própria de energia solar do condomínio ele conseguirá reduzir em até 75% os gastos com luz na área comum. Há também uma área de gentileza urbana, um espaço para a população geral que tem sido adotado como ponto de descanso para quem passa pelo local.

A empresa se inspirou na experiência comum em Nova York, onde é comum grupos privados urbanizarem áreas privadas para uso público, tornando a cidade mais acolhedora mesmo em uma selva de pedra.

Eugênio Barros, diretor técnico da RDI, braço imobiliário do grupo acredita num futuro mais sustentável, que seja ambientalmente sadio, através de iniciativas que além de preservarem o meio ambiente gerem economia, tornem mais barato viver.

"Para a nossa empresa isso já está incorporado nas nossas atividades antes de decidirmos entrar no mercado imobiliário no Recife", disse.

Segundo o empresário, sua empresa não deseja ser mais uma companhia que lança um edifício faz uma boa comunicação e desaparece. Como somos uma empresa de prestação de serviços (a empresa dá suporte às linhas de distribuição da Neoenergia há quase 30) a qualidade e eficiência é fundamento no negócio principal. O que desejamos agora é avançar com isso no mercado imobiliário, diz.

A aposta de Barros é que os projetos da RDI sejam referência no setor pelo que agregam de itens de inovação no mercado. “Estamos testando experiências bem sucedidas noutras praças como, por exemplo, a sugestão de ambientação”.

A empresa oferece um software que permite que na hora da compra o usuário defina, de fato, configurar seu apartamento. Não é apenas mudar uma parede, definir um banheiro. O que o cliente pode fazer é dentro do seu espaço poder definir os itens que vão lhe permitir morar bem e pagar por isso no momento da construção. Com a vantagem de ao receber sua habitação na precisar fazer nenhuma mudança para começar a morar.

A chegada ao Recife faz parte de uma estratégia de quase 30 anos de atuação na engenharia e energia. O plano de diversificação inclui investimentos em outras regiões da metrópole e em galpões voltados para o e-commerce, como o que vem sendo construído às margens da BR-232, visando a última etapa de entrega dos grandes players do mercado de varejo.

"Somos movidos pelo perfeccionismo em tudo, e nesse sentido, as construções sempre chamaram atenção, especialmente pela qualidade, linha arquitetônica, inovação e proposta diferenciada", exalta Eugênio Barros.

O crescimento foi um movimento natural de expansão do Sertão para a capital. O plano de diversificação das áreas de atuação inclui investimentos em outras regiões da metrópole e em galpões, objetivando o e-commerce. Com foco no “last mile”, última etapa de entrega das grandes varejistas, o Grupo Referencial está investindo R$35 milhões num centro às margens da BR-232.

“As grandes redes estão procurando áreas menores o mais perto possível dos grandes centros para reduzir o tempo de entrega ao máximo”.

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