Com um investimento de R$ 126 milhões, a operadora logística de armazenagem a frio, Emergent Cold Latin America, adquiriu no Cone Suape na Região Metropolitana do Recife, dois armazéns frigoríficos (G02 e G04) com capacidade de 40.000 m2 de fornecimento de infraestrutura com temperatura controlada dentro do seu programa de investimentos de mais de R$ 1,5 bilhões para a América Latina e diversas cidades do Brasil.
Com a aquisição dos dois armazéns em Pernambuco, a Emergent Cold terá sua maior operação até o momento no Brasil.
A Cone Suape continuará prestando serviços na gestão da propriedade e o capital alocado vai ajudar na ampliação da plataforma em novo negócios em parceria com possíveis co-investimentos em outras cidades dentro do seu plano de plano de expansão que inclui, entre outros, os primeiros aramzéns da filial da companhia na Bahia, o Cone Aratu.
O operação reuniu dois ativos importantes para suprimento de serviços frios para operadores de alimentos do Nordeste. Na verdade, a Emergent Cold fechou numa única aquisição o G-04 recém-construído pela Cone com o C-02 - que havia sido adquirido pela XP-Log que o havia adquirido do Goldman Sachs que entrou na plataforma em 2018. Agora, a XP-Log o repassou a nova empresa liderada pelo investidor Evandro Calanca e seus parceiros americanos Neal Rider e David Palfenier.
Recentemente, as companhia contou com aporte de investimento liderado pela Lineage Logistics, uma das líderes globais no segmento. Na América Latina já foram fechadas 17 aquisições e a previsão da companhia é investir R$ 1,2 bilhão no Brasil em 2023.
A empresa mira essencialmente infraestrutura 24/7 com força de conectar soluções para ecossistemas de distribuição e serviços Solution to Suit que ampliam a eficiência operacional reduzindo custos e gerando valor agregado.
Para o presidente do Cone Suape, Marcos Roberto Moura Dubeux a operação como a Emergente Cold vem como consequência da parceria de investimentos com o fundo imobiliário de logística HGLG11 do Credit Suisse Hedging Griffo seguida a chegada XP Log. Ele acredita na desenvolvimento de novas parceria com a Emergent Cold para outros estados.
Uma dessas possibilitadas está implantação de um novo armazém no Cone Aratu, na Bahia ajudando na diversificação da base de investidores buscando ter novos FII por geografia.
Segundo Evandro Calanca, diretor executivo da Emergent Cold no Cone Sul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina), a aquisição faz parte de um plano ambicioso de crescimento no país onde o grupo já investiu cerca de R$ 500 milhões em aquisições no mercado brasileiro.
Em 2021, a investidora conseguiu uma captação no ano passado de US$ 420 milhões e que contou com aporte, entre outros investidores, da Lineage Logistics, uma das líderes globais no fornecimento de infraestrutura com temperatura controlada.
Para o executivo existe uma tendência global, e também brasileira, de
consumir comida congelada e refrigerada. “E temos visto que as grandes cidades estão puxando esse consumo, disse.
Atualmente, a Emergent Cold tem cerca de 400 caminhões, sendo 120 próprios. Além da estrutura comprada, o grupo tem outros três armazéns voltados para exportação (em Rio Grande, Itajaí e Paranaguá). Faz parte do plano crescer no fornecimento de logística para o consumo doméstico.
Em 2023, o Cone Suape programa concluir o Multimodal II, o Cone incorporando mais 300 mil m2 de ABL na esteira do crescimento da demanda de Suape como polo de distribuição regional, para quem a companhia desenvolveu serviços de suporte a caminheiros, detendo 45% da movimentação.
Além do Multicenter II, a companhia vai lançar novo conceito de logística para empresas que demandam pequenos galpões, mas precisam ter suporte de TI, segurança e serviços.
A expansão Multimodal exigirá a construção de novas alças de acesso para a Express Way, a rodovia pedagiada que leva ao porto de Suape. Elas devem ficar pontas em maio de 2022, ligando o Cone diretamente à artéria de acesso ao Complexo.
Com ele, a companha deve iniciar o projeto chamado de Cone Plug & Play (PP6) prevê a venda de áreas para operadores e investidores. Ele vai abrir uma ligação entre as duas faixas da BR-101 e deve receber centenas de empresas que estão cada dia mais preocupadas com questões de segurança do negócio provocado pelo valor de suas cargas.