Cenário econômico em Pernambuco, no Brasil e no Mundo, por Fernando Castilho

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Por Fernando Castilho
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Pernambucana Solange Ribeiro vai presidir o Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema Eletrico

Solange Ribeiro é a primeira mulher a ocupar o principal posto do Conselho do ONS, que em breve fará 25 anos de existência.

Fernando Castilho
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Publicado em 11/05/2023 às 10:40
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A pernambucana Solange Ribeiro vai ocupar a presidência do Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico no período de 2023-2024 - FOTO: DIVULGAÇÃO

A pernambucana Solange Maria Pinto Ribeiro, até então era vice-presidente do Conselho de Administração da intitução foi eleita para ocupar a presidência do Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no período de 2023-2024. A eleição aconteceu nesta quarta-feira, dia 10 de maio, a 11ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração.

Ela é a primeira mulher a ocupar o principal posto do Conselho do ONS, que em breve fará 25 anos de existência. Para a vice-presidência, o escolhido foi Ramon Sade Haddad, que também é vice-presidente na State Grid Brazil Holding. Os dois executivos foram eleitos em votação unânime e têm mandatos de um ano de duração, podendo ser reconduzidos.

Solange Ribeiro, que até então era vice-presidente do CA do Operador, é engenheira elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco, tem mestrado pela PUC-Rio e é uma das representantes da categoria Consumo no Conselho de Administração do Operador.

Atualmente, é vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia e vice chair do Conselho do Pacto Global das Nações Unidas. Entre 2012 e 2017, foi presidente da Neoenergia, companhia na qual ingressou em 2004. É titular do Conselho de Administração de diversas empresas do Grupo Neoenergia.

Ela detém um profundo conhecimento do setor elétrico e tem atuado ativamente em prol de uma agenda mais sustentável e inclusiva, que visa acelerar a ambição climática por meio da transição energética.

O Conselho de Administração do ONS é composto por 34 conselheiros, titulares e suplentes, indicados pelas categorias Produção (10), Transporte (8) e Consumo (10), além de dois representantes do Ministério de Minas e Energia - MME, dois representantes indicados pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e dois representantes da sociedade civil, indicados pelo Conselho de Administração do ONS.

O engenheiro Ramon Sade Haddad é um dos representantes da categoria Transporte no Conselho de Administração do ONS. Atualmente, é vice-presidente da State Grid Brazil Holding, onde trabalha desde 2011. Na sua trajetória, atuou por 17 anos na CEMIG e assumiu diversos cargos de alta gerência de concessionárias de Transmissão de Energia Elétrica, tendo se tornado Chief Executive Officer (CEO) de algumas.

Em paralelo, também é Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração de 18 concessionárias de transmissão de energia elétrica. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, tem pós-graduação em Sistemas Elétricos de Potência pela PUC-MG e em Gerenciamento de Projetos com metodologia PMI.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Instituído como uma pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil sem fins lucrativos, o ONS foi criado em 26 de agosto de 1998, pela Lei nº 9.648, com as alterações introduzidas pela Lei nº 10.848/2004 e regulamentado pelo Decreto nº 5.081/2004.

Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS desenvolve uma série de estudos e ações exercidas sobre o sistema e seus agentes proprietários para gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão, de forma a garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o país.

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