O prefeito João Campos esteve nesta segunda-feira (15) na sede do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington, nos Estados Unidos onde ao lado do presidente da instituição, Ilan Goldfajn assinou um conjunto de contratos que, em reais, somam R$ 2 bilhões. O prazo para pagamento do contrato é de 23 anos e meio.

Foi uma conquista importante considerando que o prefeito começou, literalmente do zero, a tramitação do empréstimo uma vez que recebeu a prefeitura em 2021 com a classificação de Capag C que o impedia de tomar recursos com garantia da União. Como, aliás, estave Pernambuco até julho de 2021 quando depois de quatro anos readquirir essa classificação.

João Campos conseguiu o que pouca gente acreditava. Primeiro, readquirir o Capag B, ainda em 2022. Segundo,  em paralelo, montou um programa de investimentos que deu entrada no BID enquanto foi fazendo a tramitação junto ao Governo e ao Senado.

Na pratica, ele conseguiu em um ano aquilo que estados e municípios só conseguem em dois de modo que quando os projetos ficaram prontos foram entregues ao BID enquanto ele se movimentou para acelerar a tramitação em todos os órgãos do Governo Federal, Senado e do próprio BID.

Articulado, o prefeito do Recife conseguiu na metade do tempo habitual cumprir a série de etapas para aprovação do recurso e várias instâncias governamentais como a Secretaria de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Comissão de Financiamentos Externos, Secretaria do Tesouro Nacional e, finalmente, na Casa Civil.

O prefeito vai ter que correr. Nas obras de macrodrenagem nas bacias dos rios Tejipió, Jiquiá e Moxotó, por exemplo, o projeto prevê a retirada de três mil famílias de áreas com riscos de alagamentos ou deslizamentos. Ainda fazer 90 km de esgotamento sanitário e mais de 20 quilômetros de calhas de rio requalificadas. João Campos disse que vai usar esse dinheiro em 40 comunidades vulneráveis, com um pacote de contenção de encostas em toda a cidade, além de intervenções de macro-drenagem nas bacias dotrês rios. 

Ele também contou com atenção do BID que fez visitas às comunidades atingidas pelas últimas chuvas, como Jardim Uchoa e Jardim Monteverde. E acabou sendo ajudado pelas fortes chuvas que caíram esse ano acima da média histórica.

Pelas suas contas, a expectativa é que mais de 200 mil recifenses sejam beneficiados com as obras dessas iniciativas desenhadas em conjunto com o BID, baseado no cronograma de execução das obras que ele começou a antecipar.

O que prefeito fez de diferente foi começar a atuar nas comunidades escolhidas para receberem as intervenções desde o ano passado, recebendo visitas de equipes sociais do programa que discutem as melhorias necessárias junto com os moradores de cada localidade. Na prática o que aplicou com recursos próprios virou contra-partida do novo empréstimo. A Prefeitura do Recife está fazendo oficinas nas comunidades listando as premissas das comunidades que deverão ser licitados para execução.

Na prática João Campos fez o que qualquer político mais experiente faz. Na expectativa de ter o dinheiro, ele avançou com os projetos e a tramitação de modo a ganhar tempo. Um comportamento completamente diferente de Paulo Câmara que conquistou a Capag B em 2021, mas não definiu em que gastar de modo a obter visibilidade.

Paulo Câmara demorou nas tratativas com o Banco Mundial e com o BID e não conseguiu obter a tempo o dinheiro no Banco Mundial para obras do Projeto de Saneamento Rural de Pernambuco e nem do BID para o programa Juntos Pela Segurança porque decidiu esperar a finalizar da tramitação do Capag B quando poderia fazer os projetos que a governadora Raquel Lyra agora vai tocar depois que a Assembléia Legislativa, autorizou no total de R$ 3,45 bilhões que poderiam ser usados já em 2021. Em política, uma lição básica é ter foco e nesse caso João mostrou que tem.

Energia limpa

Sete shoppings do Grupo JCPM passam a contar com a importante certificação internacional I-REC. O documento atesta que o consumo de energia dos empreendimentos, adquirida no mercado livre, são 100% de fontes renováveis. Além dessa declaração, os empreendimentos adotam medidas para demandar menos energia do sistema durante a operação, chegando a ser 30% menor em comparação às estruturas convencionais, sem investimento em tecnologias aliadas do meio ambiente.

Porto Novo

O projeto Porto Novo Recife, que compreende Hotel, Marina e Centro de Convenções, teve seu pedido de beneficiados pela Lei de incentivos fiscais aprovado pelo Recentro, com a redução de ISS de 5% para 2%. O projeto tem previsão de operar no começo de 2024.

Venda de shopping

O setor de shopping centers registrou aumento de 6,8% nas vendas no primeiro trimestre de 2023 segundo balanço da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), no levantamento do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce). O número de visitantes nos shoppings segue aumentando e chegou a 13,2% no período.

Neoenergia

A Neoenergia assinou parceria com o Unicef para apoiar ações de educação e de meio ambiente em escolas públicas de Pernambuco. Vai doar cerca de R$ 4,5 milhões, por meio do Programa de Eficiência Energética mirando reaproveitamento de resíduos.

 

Diversidade

A Petrobras criou gerência setorial de Diversidade, Equidade e Inclusão. Apesar de todos os avanços nos processos de compleance só agora estão criando estrutura fará , pela primeira vez, processo seletivo interno exclusivamente para pessoas de grupos sub-representados: mulher, pessoa preta ou parda, pessoa com deficiência/PCD ou LGBTQIA+.

Fashion Outlet

Começa nesta quinta-feira (18) o Mega Fashion Outlet feira com mais de 300 marcas expondo suas peças com até 70% de desconto. A feira de moda e beleza contará praça de alimentação, espaço kids, desfiles de moda e pets e apresentações musicais e teatrais. O evento também vai arrecadar alimentos não perecíveis e serão sorteados vouchers de até 5 mil em vale compras e as 100 primeiras terão desconto de R$ 20 na feira.