Pouca gente ainda lembra, mas quando o FGTS foi instituido, em 1966, o conceito de poupança para financiar a casa própria e a missão de formular a política habutacional brasileira foi entregue a um banco de fomento criado especialmente para isso. O Banco Nacional da Habitação (BNH) nasceu com a missão de pensar e definir as regras do mercado que estava sendo criado. À Caixa Econômica Federal foi delegada a missão de receber gerir o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e processar os finaciamentos.
O BNH, como se sabe, foi extinho em 1986 e com isso, a Caixa (que era a operadora) herdou a missão e a expertise de gerir a política de habitação até porque tinha formado toda uma geração de quadros, inclusive para analisar os projetos de insfraestrutura necessários aos milhares de conjuntos habitacionais foco da política de substituição de favelas e palafitas.
Era um negócio bom para a Caixa. Porque ela abriga os recursos do FGTS e recebia boa comissão por isso. Até porque era a única autorizada a gerir os programas sociais. Os finaciamentos dos outros bancos (privados) vinham do SBPE cujos recursos vinham da Caderneta de Poupança. Mas aí no Governo Jair Bolsonaro a Caixa sofreu uma série de ataques. Começou pela retirada da capacidade de formulação da politica habitacional que deveria ficar como super-ministério da Economia.
Foi uma pacada pois, sob Paulo Guedes, a Caixa Econômica não era ouvida nem cheirada para nada. Ficou apenas com a guarda dos recursos do FGTS. Foi sob o comando de Paulo Guedes que a Caixa sofreu seu maior ataque com a proposta de o trabalahr poder sacar 35% de seu saldo sem ter sido dispnesado da empresa. Não deu certo porque seria como transferir R$ 120 bilhões para os bancos especialmente os privados. A bancada do setor da Construção Civil conseguiu travar a operação.
No governo Jair Bolsonaro, a Caixa virou uma espécie de banco de bondades com o FGTS com o governo foi inventando uma série de modalidades de saque, incluive, na campanha apolitica uma autorização de empréstimos para quem estava desmepregado e com nome no Serasa. Ou seja, o FGTS financiava quem não contribuia para o fundo. A operação gerou um prejuízo de RS 8 bilhões à Caixa porque milhões de pessoas simplesmente não estão pagando as prestações.
Com a posse de Lula, a expetectativa era que a Caixa voltaria a ser de novo o oprincipal ator do relançado Minha Casa, Minha Vida. Mas a MP 1162/23 não contava com uma proposta do relator deputado Fernando José de Souza Marangoni (União-SP). Ele quer tirar o MCMV da Caixa permitindo que outras instituições pequem o dinheiro do FGTS e emprestem para a Faixa 1. Ou seja, ele proõe que banco privado e até cohabs poderiam operar paret do MCMV.
Se isso acontecer vai ser mais uma derrota do governo Lula que deseja fortalecer o programa, porém via Caixa que voltaria a ser o "Banco do MCMV". A Medida Provisória 1162/23 perde a validade no dia 14 de junho e precisa ainda ser votada pela comissão, pelo plenário da Câmara e do Senado. O relator diz que com seu parecer vai fazer a implementação de um novo Marco da Habitação no Brasil.
Segundo o relator, a mudança prevê a participação de bancos privados através de ofertas públicas, de companhias de habitação e de desenvolvimento estaduais e municipais, entre outras, por meio de transferência a fundo a fundo.
A proposta é controversa. Mesmo sob a Caixa Econômica e todo o controle o nível de inadimplência da Faixa 1 é quase de 50% para a parte de 5% que os beneficiarios do programa. Ou seja quase metade de quem praticamente recebeu a casa não paga a prestações. Imagina isso nas mãos de empresas muncipais?
DILMA INJUSTIÇADA
A História comete uma enorme injustiça com Dilma Rousseff em relação ao MCMV. Não reconhecer que ela foi quem mais bancou o programa. Foi assim: O programa só teve aplicados no segundo Governo Lula (2009-2010), R$ 3,45 bilhões. Nos governos Dilma (2011-2016), a União destinou R$ 82,31 bilhões, excluídos os subsídios via FGTS. No entanto, ninguém lembra dela no MCMV.
ELÉTRICO DIESEL
A etapa de São Paulo da temporada 2023 da Fórmula E que se realizou no último dia 25 de março, no Anhembi quando recebeu a corrida (e-Prix ou eP) da categoria de monopostos elétricos pela primeira vez esconde um segredo. O sistema de geração de energia que ficou de beckup tinha como combustível dos geradores de reserva óleo diesel, discretamente, instalado longe do autodromo. Ou seja, o discurso ambiental era só discurso mesmo.
EU APOIO MAS...
Mesmo não sendo a líder do movimento patronicinado pela Fenabreve para um programa do carro popular que é um desejo do presidente Lula, a Anfavea vai defender o programa publicamente. Mas avisou que não haverá perdas tecnológicas e de segurança veicular nos carros. Os mesmos modelos de hoje no mercado, com preços reduzidos por conta da menor incidência de IPI e PIS/COFINS descontos que poderão variar de 1,5% a 10,96% no preço final.
VOO NORONHA
A VOEPASS Linhas Aéreas anunciou que a partir do dia 05 de julho com aeronaves modelo ATR72, com capacidade para 70 passageiros vai dar início das operações das novas rotas que ligarão Fernando de Noronha/PE às capitais Fortaleza/CE e Natal/RN. As rotas Fortaleza e Natal à Fernando de Noronha terão frequência diária, saindo de Fortaleza as 09h20, retornando de Noronha para Fortaleza as 15H20 . Já a operação de Natal partirá diariamente da cidade as 11h45, com retorno partindo de Noronha as 13H30.
ENERGIA LIMPA
Entre os meses de janeiro e abril, o fornecimento de energia elétrica foi atendido prioritariamente por fontes limpas. A geração hidráulica, eólica e solar respondeu por 91,4%, na média. O fornecimento foi essencialmente hidráulico. Em abril de 2023, a Energia Armazenada (EAR), ou seja, a capacidade de gerar eletricidade pela força das águas, no Sudeste/Centro-Oeste registrou 86,2%, o melhor resultado para o mês de abril desde 2011 (87,8%) segundo dados do ONS.
REIVE BARROS
Após atuação na Diretoria de Engenharia da Chesf, Diretor da Aneel, Presidência da EPE e Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Eenergia, o engenheiro e expecialista em politica energétiova Reive Barros fundou sua propria consultoria, a Acropolis Eenergia para atuar na área de Planejamento Energético.
HIDRATANTE LABIAL
A Cimed, terceira maior farmacêutica do Brasil em volume de vendas, se juntou com um das marcas de maior sucesso a Fini - Beijos, Bananas e Dentaduras para lançar em parceria com a líder em balas de gelatina e regaliz no Brasil, três novos produtos da linha do hidratante labial. Os novos hidratantes labiais se tornaram a sensação das redes sociais e têm gerado uma avalanche de posts sobre a caça aos produtos, que estão esgotando rapidamente nas farmácias.