Das obras do PAC para Pernambuco, Adutora do Agreste é a que pode ser concluída em menor tempo
As obras dos dois sistemas de abastecimento significam a perspectiva de o governo do estado ver funcionando o projeto da Transposição do Rio São Francisco
Embora seja muito importante ter incluído no pacote de investimentos de R$ 91,9 bilhões em obras e serviços para melhorar a vida da população pernambucana, talvez o principal compromisso do Governo Lula no Novo PAC que promete investimento de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil tenha sido a inclusão dos projetos da Adutora do Pajeú (2ª Fase), Adutora do Agreste Pernambucano (1ª Etapa).
Além disso, estão listados a adequação da BR 423 (São Caetano - Lajedo), Adequação da BR 104 (Caruaru - Divisa PB), e moradias do Minha Casa, Minha Vida.
Isso não quer dizer que a promessa da construção do Ramal da Transnordestina, no trecho Salgueiro-Suape, não seja estratégico. É.
Mas as obras dos dois sistemas de abastecimento significam a perspectiva de o governo do estado ver funcionando o projeto da Transposição do Rio São Francisco que vai levar água tratada para 44 cidades do Agreste do estado.
O Governo Federal já repassou uma parte dos recursos da obra e até concluiu o ramal de conexão antes de o Governo do Estado chegar com as tubulações. Mas ainda falta a conclusão da 2ª fase da Adutora do Pajeú e a conclusão da primeira fase da Adutora do Agreste.
Se o governo cumprir a promessa e liberar as verbas do orçamento a governadora Raquel Lyra vai poder concluir a obra e ver o estado usar a água da Transposição. Embora os valores que vai pagar ainda não estejam definidos.
A execução física da obra alcançou 78%, já tendo sido implantados 696 dos 787 km previstos de tubulações.
Atualmente, a principal obra em execução é a Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB), localizada em Arcoverde. A compesa trabalha na interligação das tubulações que partem da Barragem do Ipojuca (ponto inicial da Adutora do Agreste), localizada em Arcoverde, com a Adutora do Moxotó, no distrito de Mimoso, em Pesqueira, iniciativa imprescindível para o funcionamento deste novo trecho da Adutora do Agreste.
A intervenção proporcionará um aumento na oferta de água para os municípios de Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, São Bento do Una, Tacaimbó, São Caetano e Caruaru. Além disso, serão construídas duas estruturas para controle de pressão e vazão nas cidades de Pesqueira e Belo Jardim. Essas ações também permitirão a retomada dos testes da Adutora do Agreste no trecho entre Belo Jardim e Caruaru, a partir do mês de outubro.
A Adutora do Agreste foi idealizada como uma importante solução de segurança hídrica para a região Agreste. Atualmente, a obra está com vários trechos concluídos e com funcionalidade. Os municípios de Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, São Bento do Una e Tacaimbó já recebem água da transposição do Rio São Francisco, através da Adutora do Moxotó.