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Na briga de banco com empresa de maquinhina, varejo sofre com risco de acabar parcelado sem juros no cartão

Financiamento disfarçado de crédito parcelado sem juros na prática,faz o lojista pagar uma alta taxa de juros se quiser antecipar parte da venda.

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Fernando Castilho

Publicado em 16/09/2023 às 0:05
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Está longe de qualquer solução o embate sobre as compras feitas com parcelado sem juros envolvendo os bancos e as fintechs que atuam no segmento chamado de empresas de maquininhas onde o discurso central tem a ver com a enorme inadimplência no segmento de cartões de crédito e as vendas que o comércio faz parcelado.

O cenário é a proposta do Banco Central de proibi o crédito rotativo - que o próprio BC já limitou a ser praticado - determinando que o portador de cartão só poder usar a linha de crédito apenas uma vez sendo levado, automaticamente, ao um financiamento do saldo devedor na segunda fatura se ela não for quitada.

Mas o embate está na defesa dos bancos da proibição do financiamento disfarçado de crédito parcelado sem juros que, na prática, não existe, já que o lojista paga uma alta taxa de juros se quiser antecipar parte do total da venda.

Febraban

O conflito subiu para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que contratou um estudo que apontou que as taxas de juros das maquininhas independentes chegam a alcançar entre 60 e 130%, ao ano que as empresas de maquininhas cobram do pequeno varejo patamares de taxas de desconto muito superiores às taxas de desconto dos bancos.

O problema é que quando um lojista vende em até 12 vezes essas empresas oferecem a antecipação do recebível, em alguns casos automaticamente, e cobram juros. Ou seja, o cliente pode não ter juros, mas o lojista tem que esperar para ver o dinheiro na conta. E para isso ele acaba precificando esse juros no preço de modo a melhorar sua margem.

Chame o Conar

A questão evoluiu para troca das acusações pública inclusive na TV quando a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) encaminharam ao ministro da Justiça, Flávio Dino, um ofício em que alerta para a “tentativa do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) de impedir manifestação pública da entidade sobre o risco do fim do parcelamento sem juros”.

O anúncio saiu do ar e a Abrasel suspeita que os bancos grandes anunciantes pressionam o Conar. O anúncio da Abrasel vai para o embate direto. E diz que os bancos querem aceitar parcelado sem juros”. E afirmam que três em quatro vendas no Brasil é feita parcelada. Isso não acontece no segmento, mas a entidade topou a briga pelo setor de comércio.

Briga de R$ 1 bi

O problema é que as fintechs por trás das maquininhas estão mesmo comendo parte do negócio dos bancos e quando eles defendem a manutenção do cartão de crédito como relevante instrumento para o consumo defende o seu mercado que está erodindo na medida em que a cada dia dezenas de empresas emitem cartões que a cada dia são usados por empresas de maquininhas. Alguma coisa perto de R$1 bilhão. Pagos pelo consumidor. Às vezes sem saber.

PPP da Iluminação

A Prefeitura de Olinda assinou nesta quinta-feira, o contrato de PPP da Iluminação pública com as empresas Ilumitech e Stylux Brasil que formaram o consórcio vencedor do pregão ocorrido dia 7 de agosto na Bovespa. A PPP terá prazo de duração de 13 anos e foi estimada em R$ 52,2 milhões. Segundo o diretor da Stylux, Lourenço Cunha, com a PPP Olinda haverá a modernização de 26 mil pontos de iluminação do município com a melhoria da luminescência a partir da utilização de tecnologia de LED.

Artesanal NE

De 5 a 8 de outubro, no Centro de Convenções, em Olinda, acontece a Artesanal Nordeste, feira que atende os segmentos do artesanato, bordado e costura criativa, garantindo que durante o período do evento sejam gerados mais de 200 empregos temporários e indiretos. Serão 80 expositores nacionais, entre eles a Fashion Maq, a Dani Delinski, Feltros Santa Fé, Fitas Progresso, Linhas Círculo, Euroroma, Armarinho Ivo, Recife Papéis e Avil Tecidos e Aviamentos.

Híbridos plug-in

Entre dezembro de 2022 e julho de 2023, de acordo com dados da Senatran, o Brasil matriculou 157.038 veículos elétricos. No período, foram matriculados 15.285 carros 100% elétricos e 35.407 unidades híbridos plug-in. Os híbridos chegaram a 106.346 unidades. Os preferidos dos brasileiros são os modelos Corolla (híbrido), Cross (híbrido) e RAV4 (híbrido). Os números foram levantados pela NeoCharge – empresa referência em soluções para recarga de veículos elétricos.

Energia solar

Um estudo estratégico da Geração Distribuída (Estudo GD) produzido pela Greener, empresa de inteligência e consultoria, a demanda do mercado brasileiro por módulos revela que o país ultrapassará a marca de sete GW instalados no primeiro semestre para atender o mercado de Grandes Usinas. A empresa estima que este volume representa investimentos superiores a R$25 bilhões. O estudo também revela que os preços dos sistemas fotovoltaicos apresentaram queda para o consumidor final, com redução de 17% observada em junho em comparação com janeiro, impulsionada pela diminuição nos custos dos módulos fotovoltaicos.

Expectativas

A Confederação Nacional do Comércio revisou para cima suas expectativas referentes aos aumentos projetados para 2023. Para o setor de serviços, a CNT prevê alta de 4% e, para as atividades características do turismo. O Índice das Atividades Turísticas (Iatur) apontou avanço de 0,7% em julho, no comparativo com o mês anterior. Com isso, o volume de receitas do setor é 6,2% maior do que o registrado no período imediatamente anterior ao início da pandemia.

Bebidas alcoólicas

Ocupando a 25ª posição do ranking de maiores exportadores globais de bebidas alcoólicas, ocupando 1,4% do mercado mundial de importações, o Brasil apresentou crescimento de 28,9% nas exportações em âmbito geral, atingindo US$8,77 bilhões em setembro. A balança comercial do setor registrou superávit de US$3,94 bilhões.

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