Itaú faz parceria para oferecer migração do mercado cativo para o livre de energia a seus clientes
Mercado Livre de Energia já responde por 39% do consumo de energia elétrica no Brasil, podendo chegar a 46% ao longo de 2024.
Mirando um mercado potencial que segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) pode chegar a 165 mil empresas que poderão trocar seu fornecedor de energia elétrica a Comerc Energia, pioneira e líder em gestão de energia para consumidores no Mercado Livre de Energia do Brasil, e o Itaú Unibanco anunciam parceria comercial para oferta e distribuição de serviços de migração do mercado cativo para o Mercado Livre de Energia (ACL).
O escopo da parceria é a oferta dos novos serviços aos clientes do banco que recebem energia em tensão igual ou superior a 2,3 quilovolts (kV) – conforme estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) – e com consumo de energia em torno de R$ 8 mil por mês.
A porta de entrada no Mercado Livre de Energia passou de 11 mil para 38 mil consumidores de janeiro a dezembro de 2023. Segundo a Aneel, aproximadamente 13 mil empresas do Grupo A solicitaram migração já para esse mês de janeiro dentro de um universo potencial com mais de 165 mil companhias aptas a aderir ao Ambiente de Livre Contratação.
Mas ter uma conta de ao menos R$8 mil não quer dizer ir para o MLE. A maior parte desse contingente (90 mil consumidores) já aderiu ao modelo de geração distribuída, restando, portanto, um grupo de mais de 70 mil unidades consumidoras com potencial para migrar ao mercado livre.
Isso tem a ver com o movimento do Itaú nesse nicho de mercado. O objetivo do banco é ampliar e aprimorar a oferta de produtos e serviços e apoiar os clientes em todas as suas demandas de forma rápida.
Atualmente, o Mercado Livre de Energia já responde por 39% do consumo de energia elétrica no Brasil, podendo chegar a 46% ao longo de 2024 conforme as companhias do Grupo A sigam realizando suas adesões.
Em 2023, as cargas representadas pelos varejistas registraram consumo de 290,8 MW médios, variação de 50% em relação ao ano passado. Há cinco anos, a Câmara de Comercialização contava com apenas nove perfis habilitados que somavam apenas 12,17 MW médios de consumo.