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Revenda de carro elétrico vira problema global que Brasil terá que enfrentar no futuro

Sem vendas a locadoras, diversos fabricantes de automóveis elétricos, como a General Motor e a Ford, a reduzirem seus planos de produção desse tipo de carro.

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Fernando Castilho

Publicado em 14/01/2024 às 0:05 | Atualizado em 14/01/2024 às 15:34
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Nem só de sucesso vive o mercado de carros elétricos. Os chamados EVs têm enfrentado dificuldades, pois a taxa de crescimento nas vendas desacelerou em 2023 e por um motivo nada animador : As empresas de locação estão desistindo de novas compras e retomando aos veículos a combustão porque não conseguem vendê-los após dois anos de uso.

O fato derrubou as expectativas globais sobre os EVs cujas estratégias precisam ser redefinidas para baixo em todo o mercado. Isso porque, embora os consumidores gostem da experiência de dirigir e da economia de combustíveis de um EV, existem outros custos ‘ocultos’ para garantir a propriedade desses carros a novos clientes.  E esse fato levou diversos fabricantes de automóveis elétricos, como a General Motor e a Ford, a reduzirem seus planos de produção desse tipo de carro.

Volta à combustão

Nesta sexta-feira (12) a locadora amaricana Hertz anunciou que vai trocar seus 20 mil carros elétricos por igual número de carros a combustão. A empresa identificou outros problemas como altos custos depois que um EV é envolvido num acidente. Eles existem novos processos de atendimento emergencial devido ao risco das baterias. Os clientes também se queixam de não existir - mesmo nos Estados Unidos - serviços de carregamento rápido na malha rodoviária.

O comportamento do mercado de usados global que é liderado pelas locadoras. Elas adquirem mais de 30% de todos os veículos produzidos nos Estados Unidos e noutros paises. Eles  após dois anos, são colocados no mercado de revendas mas isso já é visto com preocupação pelos bancos especialmente em relação ao futuro dessa nova tecnologia.

Risco maior em casos de acidentes - pela falta de socorristas capacitados para manipular as baterias de lítio destruídas em colisão – e dificuldades de recarga são citados como problemas. Mas a questão das montadoras parece ter se tornado crucial.

China diferente

O mercado de elétricos nos Estados Unidos não replica o que ocorre na China onde as montadoras chinesas como BTD e GWT lideram as vendas sem que sejam divulgados os dados sobre revenda dos veículos. 

Naquele país, os carros totalmente elétricos atingiram 5,5 milhões de vendas em 2022, representando cerca de metade de todos os emplacamentos globais. Além disso, a maior  concorrente da BYD é a GWM que é a maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado se tornou quarta maior fabricante mundial de picapes médias com elétricos.

Entretanto,  isso não aconteceu naquele pais sem que um programa nacional de subsídios de uma década desse aos motoristas um reembolso de 60.000 yuans (quase R$40 mil) sobre o preço de seu carro elétrico. Em 2024, o governo continua a dar descontos, mas agora é  de até 10.000 yuans (R$6.600). Além disso, a China tem uma rede de carregamento generalizada com padrões válidos em todo o território.

Forte subsídio

No Brasil esse é um desafio ainda a ser percorrido. No ano passado, apenas 142 mil veículos elétricos e híbridos foram vendidos, num crescimento de 51% sobre os 94 mil de 2022. Entretanto, o consumidor brasileiro vem tendo um comportamento diferente dos demais países com preferência absoluta pelo híbrido em lugar do totalmente elétrico. E isso acontece exatamente pela inexistência de redes de abastecimento de carga rápida como existe na China, na Europa (especialmente Portugal, Espanha e França).

Além disso, depois de cinco anos de importação livre de impostos, o governo Lula passou a cobrar 10% de II sobre o valor dos produtos como argumento de defender a indústria nacional que na verdade ainda nem existe, pois a única fábrica de EVs está prevista para operar na Bahia a partir de 2025 revelando o forte lobby das montadoras de veículos a combustão instalada no Brasil.

Ponte de Isabel

Vão custar R$10 milhões - com prazo de execução de 18 meses - a restauração da Ponte Princesa Isabel e que já dura um ano. Foi feita a recuperação estrutural de dois dos cinco artes entre os pilares com serviços de escarificação, apicoamento, recuperação da armadura em lajes e vigas, reforço de armadura utilizando aço em lajes e vigas, instalação de tela soldada em lajes e vigas. A Construtora ConcrEpoxi está no terceiro trecho com previsão de entrega da restauração entre agosto e setembro.

Ponte giratória

Também vai demorar a restauração da nova Ponte Giratória. É que nela foram identificadas novas patologias sendo necessários novos ensaios e inspeções o que deve levar mais tempo para finalizar a recuperação. A ponte cujo nome oficial é 12 de setembro nunca havia passado por uma restauração de sua estrutura desde que foi inaugurada na década de 80. Ela foi construída ao lado das fundações da antiga ponte giratória que acabou se tornando referência para a ligação do Cais de Santa Rita com o bairro do Recife Antigo.

Vou de TAP

A TAP transportou em 2023 quase 16 milhões de passageiros, mais 2,1 milhões a mais que no ano anterior. Nessa conta estão as rotas do Brasil onde a companhia opera 80 voos semanais. Através deles mais de 1,9 milhões saíram do Brasil pela empresa, num crescimento de 20,3%. O nível de ocupação (load factor) da empresa para o Brasil é de 80,1% o que faz das rotas as mais rentáveis da companhia portuguesa.

Cais do Sertão

Uma verba de R$5 milhões que estava travada desde 2018, foi liberada no final de 2023, pelo Ministério da Cultura para a requalificação dos equipamentos audiovisuais do Centro Cultural Cais do Sertão. Um convênio com o Porto Digital com a Empetur e Secretaria de Turismo de Pernambuco viabilizou o acesso. Mas o Cais do Sertão continua funcionando precariamente, além de seu prédio está com um visual muito ruim em termos de conservação.

Ótica Visão

Liderada pelos empresários André Lima e Inez Tavares, a rede de lojas Ótica Visão está comemorando 50 anos de atuação com 11 unidades no Estado, uma delas no Riomar Shopping. A empresa é uma das mais antigas no segmento e trabalha com mais de 30 selos nacionais e importados, com criteriosa curadoria para lentes corretivas e armações de grau e de sol.

Tambaú 2024

A Tambaú Alimentos reúne neste final de semana, em Custódia, representantes comerciais do Norte e Nordeste durante sua convenção anual de vendas. No evento presidente da empresa, Hugo Gonçalves vai apresentar o especialista em gestão de qualidade e liderança situacional Jairo Martiniano para uma conversa sobre alta performance, motivação e inovação.

Amazona Vivo

Pesquisa da VTrends, hub de pesquisa e insights da Vivo, mostra que 47% dos brasileiros entrevistados acreditam que a preservação da Amazônia vai se tornar ainda mais relevante no ano de 2024. E que 67% acreditam que a temperatura ao redor do mundo vai aumentar Mas apenas 31% estão dispostos a contribuir mais para o combate às mudanças climáticas, seja por meio do descarte correto de aparelhos eletrônicos (39%) ou da compra de produtos mais sustentáveis e biodegradáveis (33%).

São Braz saudável

A Blackninja iniciou 2024 com campanha nova no ar para o seu cliente São Braz e seus produtos aveia, granola e barrinha de cereais. O foco é o cuidado com a saúde, os bons hábitos alimentares e a sustentabilidade.

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