Cliente 60+ é o segmento que mais cresceu em 2023 no setor de medicina suplementar do Brasil
A "economia da longevidade" foi responsável por movimentar mais de R$1,6 trilhão no ano passado no Brasil.
Um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), entidade que realiza estudos de aspectos conceituais e técnicos em práticas voltadas para a saúde suplementar revela que as contratações de planos médico-hospitalares voltadas ao público idoso têm crescido de forma constante fazendo com que em novembro de 2023, os beneficiários com 60 anos ou mais atingissem a marca de 7,5 milhões no País.
O número recorde desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) iniciada, em 2000 num movimento alinhado com o envelhecimento da população brasileira, evidenciado no Censo Demográfico de 2022 que contou 32,1 milhões de pessoas e um aumento de 56,0% sobre 2010 e que já representa 15,8% da população brasileira.
Recorte de 2023
Segundo o IESS, o que chama a atenção no recorte de novembro de 2023 é que o recorde de idosos com planos de saúde abrangeu todas as modalidades de contratação, seja individual ou familiar, empresarial ou por adesão. Naquele mês, o total geral de beneficiários com planos de saúde médico-hospitalares atingiu a marca histórica de 50,9 milhões de beneficiários.
Como no Brasil os planos coletivos empresariais atingiram a marca de 32,7 milhões de beneficiários, o crescimento da presença de pessoas com mais de 60 anos revela que as empresas estão mantendo mais seus funcionários seniores no quadro de pessoal e em alguns casos fazendo contratações dentro das políticas de inclusão.
Atenção especial
Para o Superintendente Executivo do IESS, José Cechin os planos esse contingentes exige atenção especial porque, naturalmente, os idosos que garantem ou manter um plano de saúde têm maior propensão em realizar consultas médicas, exames, terapias e internações, acarretando custos de saúde mais elevados em comparação com outras faixas etárias. E já provocam a revisão de estratégias de prevenção mirando a redução de custos ambulatoriais hospitalares.
Entretanto, o segmento identificado como “60+” pelo mercado não está crescendo apenas no segmento de planos de saúde. O segmento ganhou o nome de "economia da longevidade" e foi responsável por movimentar mais de R$1,6 trilhão no ano passado no Brasil, úmero que deve crescer ainda mais, já que as projeções, daqui a 30 anos, sugerem que 1 em cada 4 brasileiros será idoso.
Nova comunicação
Segundo o Analista de Competitividade do Sebrae, Flávio Barros os setores de segurança, turismo, saúde física e mental, cultura, mobilidade e relacionamento são os que podem mais se destacar nos próximos anos o que vai exigir das empresas programas de comunicação direcionada, listas de transmissão e a busca pelo feedback chamam a atenção desse público para que ele se sinta valorizado.”
Em outra análise, o Instituto Locomotivo que atua na construção de relacionamento e reputação das empresas projeta que, até 2045, o Brasil tenha cerca de 90 milhões de consumidores ativos na terceira idade e que esses dados revelam também uma grande oportunidade de nichos de mercado para profissionais e para empresas.
Revisão dos portos
A advogada e vice-presidente da OAB, Ingrid Zanella, vai integrar a Comissão de Juristas para a revisão legal dos portos brasileiros, presidida pelo ministro Douglas Alencar Rodrigues, cujo resultado do trabalho será enviado à Presidência da Câmara dos Deputados.
Complexo de Saúde
Incluída na a Nova Indústria Brasileira (NIB) que inclui o fortalecimento do Complexo Econômico Industrial da Saúde, a indústria brasileira de dispositivos médicos exporta para mais de 190 países, desde equipamentos de raios-X, implantes odontológicos até agulhas cirúrgicas e implantes cardíacos. No ano passado, as exportações cresceram 13,69% em relação a 2022 e totalizaram US$1,06 bilhão em 2023, com destaque no segmento de produtos de laboratório com US$242,6 milhões.
Venda para China
Entretanto, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, 82% das empresas sequer iniciaram seus processos de internacionalização, embora 58% dos que foi exportado foi destinado a países das Américas como Argentina, México, Colômbia e até aos Estados Unidos. A novidade é que a China se tornou o 2° principal mercado para o produto nacional.
Limpeza de Canal
A Prefeitura do Recife deu início à “tradicional” ação de limpeza dos 99 canais que cortam a cidade. Desde o dia 2 por meio da Emlurb começou a executar a limpeza em 10 canais situados nas seis RPAs da capital. O serviço vai custar R$10 milhões apenas para os grandes canais como Peixinhos (Canal do Arruda), Riacho dos Macacos, Rio Morno, Bela Vista, Zumbi, Guarulhos e Ibura.
Festa de bilhões
Segundo uma pesquisa realizada pelo portal Terra, com 57 mil respondentes em todo o País, revelou que 29% mencionam o Carnaval como a festa em que mais gastam dinheiro. No Recife, a prefeitura estima que os gastos cheguem a R$2,4 bilhões incluindo a rede hoteleira e os meios de transporte.