O governo brasileiro está criando um programa que promete pagar nove parcelas de R$200 ao aluno da rede pública no ensino médio bancando uma bolsa permanência que pode chegar a R$9.200 nos três anos de escola de modo a que ele possa tentar uma vaga na universidade pública.
Se implantando com seriedade o projeto "Brasil Unido pela Educação", lançado nesta sexta-feira (26) pelo ministério da Educação, será uma oportunidade de não perder milhões de alunos para o subemprego e alguns milhares para o crime. Parece claro que o governo chegou a uma constatação óbvia: num pais de mães solo, pais que recebem um salário mínimo e família que perdem o Bolsa Família quando concluem o ensino basico é quase impossível manter o aluno do ensino médio na escola quando a sua família não tem renda para comprar alimentos.
Pobreza menstrual
Com a dificuldade já não basta ter a merenda, o vale transporte, livros e fardamento e mais recentemente absorvente para as meninas. Está faltando dinheiro para ajudar a família a não ter que pagar as despesas de um adolescente. E isso vale para os estados que têm escola em tempo integral, como é o caso de Pernambuco. Esse pacote não suficiente diante das necessiades reais dessas jovens.
O ruim dessa constatação é que foi preciso o ENEM deixar de ser um objetivo de quase 10 milhões de alunos para que o governo entendesse que precisa bancar o aluno no ensino médio como já faz com o Bolsa Família.
Velhinhos salvos
Na Constituição de 1988 o Brasil decidiu criar o Benefício de Prestação Continuada e salvou a vida de milhões de velhinhos. É bem verdade que em milhões de casos eles viraram arrimo de família e não raro bancam a comida de filhos e netos, mas o Brasil resolveu uma questão básica no topo da pirâmide etária combinada com a base.
Anos depois quando criou o Bolsa Família não previu que o sucesso do programa quando entrega o aluno na faixa etária de ensino no ensino básico precisaria de continuidade. Mas isso não aconteceu e a realidade se impôs levando milhares deles a abandonar a escola e entrar para o crime ou aceitar um emprego de baixa remuneração.
Resgate de jovens
Foram necessários 20 anos e a desistência de milhões de jovens de concluir o ensino médio e tentar um curso numa faculdade para o governo entender que era preciso fechar esse elo da corrente. Tomara que o investimento venha junto com um acompanhamento de informações que permita entender como o programa funciona. A proposta tem uma espetacular possibilidade de retorno em termos de salvamento desses jovens.
Não é difícil. Até porque todos eles de alguma forma podem ser contatados via celular inserindo seus dados. O governo foi que nunca investiu na construção de um banco de dados robusto que fosse alimentar com informações a vida de cada um beneficiário do Bolsa Família. Talvez agora esses jovens possam ajudar a montar essa base de dados em tempo real.
Milimetric Pro
A Cimed, terceira maior farmacêutica do país em volume de vendas, está entrando no mercado de produtos exclusivamente para aplicação em consultórios e clínicas especializadas. Lança nesta sexta-feira (26) a Milimetric Pro, um portfólio completo de preenchedores injetáveis à base de ácido hialurônico e, nos próximos anos, também contemplará bioestimuladores de colágeno, fios de PDO e toxina botulínica.
Mais 15%
As projeções para os dias de Carnaval da da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indicam aumento no faturamento de até 15% em relação ao mesmo período de 2023. O dado se refere às cidades de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Espaço XP
Depois de Manaus, onde se mostrou bem-sucedido e, mais recentemente, em Brasília e Fortaleza o Recife recebeu o seu Espaço XP, projetado para ser um hub de experiências para investidores e profissionais do mercado financeiro na região dentro do plano de regionalização da marca, que visa à expansão local onde a empresa já tem presença sólida por meio de escritórios de investimentos parceiros e assessores.
Compra de IA
Um levantamento do Itaú Unibanco sobre inteligência artificial revelou como o tema ganhou espaço na vida, nas discussões e nos gastos reais dos brasileiros e como o valor total gasto com as versões pagas das principais ferramentas disponíveis cresceu em 2023. O estudo do Itaú que analisou o comportamento de consumo dos brasileiros apenas as compras realizadas com cartões de crédito. As empresas tiveram um ticket médio de R$598,00 contra R$109,00 das compras feitas por pessoas físicas.
Medo virtual
O novo estudo Future Consumer Index (FCI) sobre segurança no e-commerce do Brasil revela que 71% dos consumidores virtuais declaram têm muito medo de fraudes e roubos de identidade online e que 69% deles são inseguros com relação à segurança de seus dados temendo os vazamentos e infecções por vírus.