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Desafio do governo do Estado no polo gesseiro é agregar valor ao produto a partir de novas empresas o Araripe

A chegada do gás resolve parte do problema relacionado com a questão ambiental de substituição da queima da lenha hoje usada nos fornos das empresas.

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Fernando Castilho

Publicado em 08/02/2024 às 0:05
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Dono de 97% da produção do setor gesseiro brasileiro Pernambuco está comemorando a chegada do gás natural para suprimento dos empreendimentos onde estão empresas de pequeno porte, muitas delas familiares, que convivem com médias e grandes empresas do setor municípios de Araripina, Trindade, Ipubi e Ouricuri.

O problema é que o setor é espalhado demais e apesar de todo o mercado potencial a verdade é que após dois séculos de exploração não conseguiu agregar valor ao que extrai das indústrias calcinadoras. A chegada do gás resolve parte do problema relacionado com a questão ambiental na medida em que oferece uma alternativa real de substituição da queima da lenha hoje usada nos fornos das empresas.

Não basta o gás

Mas a simples oferta do gás não vai resolver o primeiro problema do combustível para a produção. O governo de Pernambuco vai ter que dar um segundo passo viabilizando linhas de crédito nos bancos de desenvolvimento para a substituição das caldeiras.

Vai levar um tempo e vai precisar de ajuda de instituições como o Sebrae para ajudar a mostrar que o destino do gesso calcinado não pode ser apenas o mercado de acabamento através de Revestimento manual, placas e blocos para divisórias, Contrapisos, forros e massas e massa corrida seca. O desafio é produzir gesso acartonado (dry wall) que é o material com maior potencial de crescimento na indústria da construção civil.

Matéria prima

Hoje as grandes indústrias usam a base do pó para a produção de dry wall fora do polo. E mesmo que o gesso calcinado possa ter usos que vão do uso na composição de ração animal Gesso cerâmico molde para louça e até na como molde ortopédico, odontológico e na imobilização ortopédica a verdade é que do Polo Gesseiro essencialmente o que sai gesso em pós ou sob a forma de placas.

E esse componente tende a ter seu uso reduzido na medida em que a indústria imobiliária migra como já acontece para o gesso acartonado de uso mais rápido e mais limpo.

Valor agregado

A transformação da gipsita no produto in natura se constitui na etapa mais elementar dentre as três relacionadas, encontrando no setor agrícola e no de construção civil, seus principais beneficiários. Mas essas atividades não agregam valor. Daí a necessidade de o Governo do Estado chegar junto.

Chegou com o gás. Agora é usar a estrutura e instrumentos da Adepe, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e instituições como o Banco do Nordeste e Banco do Brasil para induzir novas indústrias. O que não diminui o avanço de ao menos começar a se eliminar a queima de lenha e destruição da floresta nativa do semiárido.

Galo coral

A Coral, marca de tintas decorativas da AkzoNobel ajudou (com 720 litros de tintas ) e deu consultoria ao artista plástico, designer e consultor Leopoldo Nóbrega na hora colorir o Galo Gigante da Paz em várias estruturas da escultura de oito toneladas e 28 metros de altura é a segunda vez que a Coral está conosco na confecção do Galo e nas oficinas.

Sobrinha, não

A ação da Polícia Militar de São Paulo com a violência nos desfiles de Carnaval levou o comandante do batalhão escalado para o desfile do bloco liderado pelo cantor Alceu Valença a proibir o acesso ao espaço da tradicional sombrinha de frevo. Desconhecendo o adereço os PMs recolheram todas as sombrinhas na entrada da área do show com o argumento de que se tratava de uma arma.

Energia para água

O Consórcio Pernambuco Energia, formado pelas empresas Kroma Energia e Elétron Energy acionou o parque solar São Pedro e Paulo tem capacidade de 7MW a partir da instalação de um conjunto de 10 mil placas solares para geração de energia Companhias de Saneamento do País entre elas a Compesa que vai economizar aproximadamente R$ 2 milhões/ano na principal despesa da Compesa para produção entrega de água à população.

Mais refrigerante

O segmento industrial de bebidas foi o mais proativo na criação de produtos nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice GS1 de Atividade Industrial, é a gestora dos códigos de barras de produtos com crescimento de 52,5% na intenção de lançamentos.

Energia para bitcoin

Um estudo da Arthur Inc. com a Energy Tech especializada em monetizar energia ociosa, e a Genial Investimentos revela que a produção de energia renovável pode ser um caminho para a mineração de bitcoin. O estudo mostra que essa produção teria gerado uma receita de R$165 milhões no País em 2023. Tradicionalmente, as mineradoras buscam a vantagem competitiva de fontes de energia sem outro consumidor na busca de preços mais baixos.

Uso do excedente

Empresas de energia dos Estados Unidos, como Exxon Mobil, Shell e Duke Energy, além da Tepco, maior companhia de Energia do Japão já utilizam esse excedente para minerar bitcoin, o que aponta uma tendência internacional à vista em que o Brasil pode ocupar um papel de destaque.

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