Grupo Nassau quita primeira parte de acordo com Fazenda Nacional relativos a débitos fiscais e trabalhistas do conglomerado
O acordo do Grupo com a PGFN foi de R$1,5 bilhão, com os quais estão sendo honrados os débitos de FGTS.
O Grupo Nassau (João Santos) efetuou, nesta quinta-feira (29) junto a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o pagamento de R$80 milhões referente ao complemento da parcela do acordo de Transação Tributária que visa à liquidação de 100% do FGTS atrasado de seus 20 mil trabalhadores, entre ativos e ex-funcionários, que tinham valores a receber ao longo de décadas.
No dia 1º de fevereiro a empresa havia feito deposito de R$ 150 milhões referente à primeira parcelo da entrada para o pagamento de R$ 1,2 bilhão. O pagamento de R$ 80 milhões realizado na data de hoje pelo Grupo João Santos em favor da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN conclui a primeira etapa prevista do maior acordo de regularização já realizado pelo fisco federal.
Com esse pagamento a nova gestão do Grupo João Santa ganha tempo para fazer a desmobilização de imóveis gravados No acordo que, à medida que forem vendidos, abate o saldo de aproximadamente R$ 1 bilhão no processo de solução de seus passivos, principalmente o trabalhista, em todos os estados onde o Grupo tem atividade.
O acordo do Grupo com a PGFN foi de R$1,5 bilhão, com os quais estão sendo honrados os débitos de FGTS. A operacionalização do repasse dos valores segue sendo feito pela PGFN e Caixa Econômica Federal, devendo ser concluído em até 90 dias, uma vez que os pagamentos são individualizados.
O Grupo João Santos teve seu processo de Recuperação Judicial iniciado há um ano, quando começou um trabalho de levantamento do patrimônio, dos credores, do passivo e dos ativos.
Com um ano de trabalho, a nova gestão do grupo retomou a operação de duas fábricas, somando quatro plantas em atividade no final de 2023. Essas empresas permitiram um faturamento de R$1 bilhão.
Atualmente, o grupo tem três mil funcionários, todos com salários e FGTS em dia.
O processo de Recuperação Judicial foi conduzido pelo escritório PPK Consultoria doa qual fdaz parte o economista João Rogério Alves Filho para quem o pagamento de ontem foi marco para o processo de restauração das atividades do Grupo João Santos.
Tanto pelo aspecto econômico como social e segundo ele reflete a dedicação e profissionalismo de uma equipe plural e dos funcionários das empresas do conglomerado.
O Grupo João Santos enfrentou uma mudança de gestão a partir de agosto de 2022 e teve seu processo de recuperação judicial iniciado no final de dezembro daquele ano, quando iniciou um trabalho minucioso de levantamento do patrimônio, dos credores, do passivo e dos ativos.
Com pouco mais de um ano de trabalho, o grupo retomou a operação de duas fábricas, somando quatro em atividade em 2023, o que resultou num faturamento de R$ 1 bilhão. Atualmente são 3 mil funcionários, todos com salários e FGTS em dia.