Visão analógica da economia, faz Lula custar caro à empresas como Vale e Petrobras hoje digitais na governança
A atuação do presidente custa caro à Petrobras e à Vale, já perderam R$100 bilhões de valor de mercado com o vazamento da pressão dele na empresa.
Por mais que se esforce para parecer moderno com visão de mundo centrada na preservação ambiental e preocupações com o bem estar social dos seus cidadãos e d e patrocinador de políticas de inclusão, o presidente Lula demonstra uma enorme dificuldade o surgimento de políticas de governança e atua de maneira analógica num mundo cada vez mais digital.
O presidente parece não ter entendido que desde o tempo em que deixou o governo em 2010 e sua nova posse em 2022 o mundo mudou especialmente nas empresas que passaram a adotar políticas de governança, processos de ESG e comportamentos conhecidos como normas de compliance que ele tem enorme dificuldade em aceitar.
Não é mais 2010
Antes de 2010, ele conhecia todos os líderes empresariais. Poderia ter acesso a cenários e conversar sem reservas sobre qualquer tema delicado das companhias brasileiras e até de multinacionais. Hoje, essas pessoas não estão mais no comando, jovens CEO têm normas rígidas e conversas com autoridades e, em grande parte, tem mesmo um enorme preconceito com o que ele pensa. É geracional.
Claro que isso abre espaço para aproveitadores. E gente que tenta ser influente vendendo acessos como o novo mundo corporativo que não tem. Mas eles estão ali. O caso da Vale é um bom exemplo. Corporate? Perguntou o presidente a assessores.
Empresa sem dono
Como assim uma empresa como a Vale não tem um dono? A pergunta foi mais dura com a Eletrobrás, que para surpresa de Lula também se tornou uma empresa sem um dono controlador. É difícil para Lula entender como elas funcionam.
O caso da Petrobras é mais peculiar. O presidente já não pode escolher os 11 integrantes do Conselho e passou a usar os seis votos para interferir. Isso custa caro. Petrobras e Vale já perderam R$100 bilhões de valor de mercado com o vazamento da pressão do presidente.
Invisto onde quero
O presidente foi surpreendido com a informação do presidente da empresa que não pode transformar o lucro da empresa em 2023. E não se conforma com o fato de não poder dizer que a Petrobras no seu governo vai deixar de remunerar os rentistas internacionais para gerar emprego no Brasil.
A empresa não pode mais fazer isso. As normas de compliance exigem que os dividendos sejam pagos. E que não se pode mais misturar os dinheiros. Até porque os investimentos previstos são exponencialmente maiores que os dividendos.
Gente que concorda
Mas o presidente tem o hábito (adquirido com o tempo) de fixar e cristalizar entendimentos. E, naturalmente, resistências às essas novas exigências desse mundo que não mais controla. E ele não vai mudar. Vai continuar de certa forma guerreando com essa nova realidade.
E vai continuar a causar, involuntariamente, prejuízos às empresas. E dessa vez, sem auxiliares que, de fato, pensem no Estado brasileiro e não apenas estejam interessados em concordar com a visão de mundo do presidente para estar perto deles. Gente que no passado, nem passava da ante-sala do gabinete presidencial.
Vendemos fiado
Um levantamento com 7.000 empresas em todo o Brasil feito pela Web Automação, empresa que fornece soluções de vendas e tecnologia para negócios, revelou que ao menos 400 ainda aceitam o tradicional fiado (pagar no fim do mês) como método de pagamento em 2023. Eles transacionando mais de R$4,3 milhões. Os estados em que mais se utiliza o fiado são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro com destaque para restaurantes populares, lanchonetes e bares.
Boleto bancário
A partir desta sexta-feira (15), o boleto bancário, um dos meios mais usados pelos brasileiros para pagamentos de contas de consumo no dia a dia, será feito no mesmo dia do pagamento, prazo conhecido como D+0. A novidade engloba 136 bancos e será mandatória. Com a mudança, se o cliente pagar o boleto até às 16h30, o cobrador poderá receber o dinheiro no mesmo dia.
Força do IPVA
Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), relacionado à arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mostrou que ele é o segundo tributo estadual mais relevante perdendo somente para o ICMS. Ano passado o Brasil recolheu R$81,02 bilhões (aumento de 23,58%) em sua arrecadação se comparado com 2022. Esse acréscimo, que ficou acima da inflação.
Sem padeiros
Uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Panificação revelou a existência de 140 mil oportunidades no setor, sendo 40 mil disponíveis somente em São Paulo. No Brasil, anualmente são consumidos 5,9 milhões toneladas de produtos panificados, distribuídos em mais de 70 mil padarias.
Baptista Leal
O CEO da Construtora Baptista Leal, Bruno Leal, será palestrante do painel Big players de vendas – aprenda com quem está vendendo mais e melhor, na programação do Simm! BR, evento que reunirá grandes nomes do mercado imobiliário. O evento será na Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), nos dias 13 e 14 deste mês.
IA aplicada
Hoje, no MV Business Center, localizado na Imbiribeira das 19h às 21h45, o LIDE Pernambuco recebe Rafael Andreatta, da Unilever; Ricardo Cappra, do Cappra Institute e Domingos Monteiro, CEO da Neurotech para debater a utilização da Inteligência artificial aplicada aos negócios. O encontro será para 250 líderes empresariais.
ABMI e Nogueira
De amanhã (13) até sexta-feira será palco de importantes discussões sobre o mercado imobiliário. O 89º Encontro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI). O Hub Nogueira Corretores, empresa que ocupa posição de liderança no mercado regional, será a anfitriã do evento. O evento debaterá venda e locação de imóveis, o panorama imobiliário nacional e no Nordeste, crédito imobiliário e imóveis de alto padrão
Caruaru para o mundo
A partir do dia 10 de junho a cidade de Caruaru, em Pernambuco, terá o início de voo para a capital Recife. O trajeto será realizado duas vezes ao dia, saindo de Recife para Caruaru às 8h00 e às 16h05. Já o retorno de Caruaru para Recife pode ser feito, também diariamente, às 9h10 ou às 17h15. A viagem dura 35 minutos, em aeronaves modelo ATR 72-600, ampliando o número de assentos de 9 para 70 por voo.