Antes de ESG, Grupo Edson Queiroz decide valorizar cultura empresarial, funcionários e reforçar negócios

O Edson Queiroz é controlado pelos filhos e netos do fundador há mais de 70 anos com a Minalba Brasil, Nacional Gás, Esmaltec e o SVM Comunicação.

Publicado em 09/10/2024 às 7:11

Ao participar do painel Governança em evolução: o papel da transição cultural na geração de valor no 25º Congresso IBGC o presidente-executivo do Grupo Edson Queiroz (GEQ), Carlos Rotella revelou que ao analisar o modelo de gestão para o futuro de sua governança o grupo decidiu inicialmente reforçar suas ações na saúde e segurança de suas equipes e ações relacionadas ao meio ambiente antes de falar em programas de ESG.

Executivo contratado pela família do fundador que denomina o grupo que tem atuação em vários segmento no Brasil, Rotella que foi executivo do Votorantim revelou que como ação prioritária para sua melhora de governança a empresa decidiu fazer uma pesquisa ouvindo seus colaboradores para avaliar o que pensavam sobre o seu trabalho no GEQ que revelou sua preocupação com cultura da empresa o que levou os acionistas a determinar um movimento de valorização do jeito das empresas atuarem.

O grupo Edson Queiroz é controlado pelos filhos e netos do empresário Edson Queiroz e que decidiu entregar a um executivo do mercado a presidência dos negócios.Ele citou uma atitude que mostra o respeito à cultura da empresa relacionada ao estudo para que entrasse no segmento de bebidas alcoólicas a partir da força das marcas de água mineral envasadas, Indaiá e Minalba e que os acionistas recusaram por entenderem que estava na cultura da empresa atuar no segmento. Indaiá e Minalba são líderes nas regiões Nordeste e Sudeste.

Fernando Castilho
Painel Governança em evolução: o papel da transição cultural na geração de valor - Fernando Castilho

Segundo Rotella o gesto mostra como a presença da cultura de uma empresa e explica porque antes de se declarar um empresa ESG, o Edson Queiroz procurou corrigir deficiências que identificou e que pretende fazer a despeito de já está sendo atendido por consultorias que vão ajudar na jornada.

Ele também revelou que os acionistas da companhia que controlam as marcas de GLP( ) no Brasil e está investindo num novo empreendimento desse setor em Suape também decidiu não participar do setor de produção de hidrogênio verde, atividade que é uma das âncoras do governo e do setor industrial no estado.

Segundo ele, a prioridade da empresa é reforçar sua presença nas atividades em que já está presente e que está direcionando novos empreendimentos quando promove ações de melhoria de sua governança e gestão.

No seminário do IBGC onde participou de plenária ao lado do CEO da Ligga Telecom, presidente do conselho de administração da Romagnole e membro do conselho da Ligga e Light, Wendell de Oliveira, Carlos Rotella falou da presença da preparação dos acionistas como tarefa para que possam atuar na longevidade de uma companhia e que cabe ao executivo contratado atuar para que eles se tornem bons acionistas.

Ele disse que no caso de Edson Queiroz a questão da preservação da cultura empresarial está fortemente nos controladores que expressam esse sentimento da definição das ações estratégicas da companhia.

O Grupo Edson Queiroz, Oiltanking e Copa Energia formam uma nova empresa para construção de um terminal de armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo, mais conhecido como GLP, o popular gás de cozinha. A iniciativa será construída no Porto de Suape, em Pernambuco, com investimento potencial de R$1,2 bilhão.

Carlos Rotella confirmou que a operação de investimento do terminal terá capacidade de armazenamento de 120 mil metros cúbicos e está projetado para o primeiro semestre de 2025 e o início da operação está previsto para meados de 2027. O grupo atua há mais de 70 anos e tem as marcas Minalba Brasil, Nacional Gás, Esmaltec e o Sistema Verdes Mares de comunicação.

 

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