ABIHV divulga projeções para o hidrogênio verde com destaque para European Energy em Suape

Os investimentos uma verdadeira transformação econômica e ambiental, consolidando o Brasil como protagonista da transição energética global,

Publicado em 08/01/2025 às 12:00 | Atualizado em 08/01/2025 às 12:05
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A Associação Brasileira do Hidrogênio Verde (ABIHV) anuncia os dados mais recentes de seus associados, destacando as decisões finais de investimentos para 2025. O setor de hidrogênio verde (H2V), que utiliza fontes renováveis para a produção, já acumula projetos que somam R$188,7 bilhões em investimentos, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre os projetos de associadas com decisão final de investimento prevista para 2025, está o da - European Energy em Suape (PE) focado na produção de 100 mil toneladas/ano de metanol. O investimento do empreendimento é estimado em R$2 bilhões investidos com perspectiva de geração de 250 empregos diretos na construção.

O Ceará está na lista como três projetos: o da Fortescue no Complexo do Pecém (CE) para a produção de 175 toneladas/ano de hidrogênio verde e investimentos de R$20 bilhões de investimento e geração de 5 mil empregos na construção;

O da Casa dos Ventos no Complexo do Pecém (CE) para a produção de 900 mil toneladas/ano de amônia verde, com investimento de R$12 bilhões e geração de quatro mil empregos durante a construção;
e o da Voltalia no Complexo do Pecém, Ceará: produção de 900 mil toneladas/ano de hidrogênio e amônia verde, com investimento de R$9 bilhões e 5 mil empregos diretos da construção.

No Nordeste estão previstos o projeto Solatio em Parnaíba (PI) para a produção de 2,2 milhões de toneladas/ano de amônia verde com aporte de R$29,3 bilhões e geração de 2.300 mil empregos diretos previstos.

Finalmente, o projeto da Atlas Agro em Uberaba (MG) voltado para a produção por ano de 530 mil toneladas, 5 bilhões em investimento e 2 mil empregos na construção.

Segundo Fernanda Delgado, diretora executiva da ABIHV, os investimentos são mais do que números e mais do que matriz energética, são processos produtivos: “Eles representam uma verdadeira transformação econômica e ambiental, consolidando o Brasil como protagonista da transição energética global, com impacto em geração de empregos, inovação tecnológica e atração de novos negócios”, afirma.

Ela ressalta ainda o potencial do Brasil para liderar esse mercado globalmente, aproveitando a matriz energética limpa e os incentivos trazidos pelo Marco Legal do Hidrogênio e pelo Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), que concederá R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais entre 2028 e 2032.

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Mapa do Hidrogenio Verde no Brasil. - Divulgação

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Estados que vão receber projetos de H2V no Brasil - Divulgação

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