Preço de imóveis: veja as cidades mais valorizadas em setembro

No último mês, variação dos preços apresentou desaceleração no Brasil, mas ainda assim ficou acima de índice como o IPCA e IGPM no período

Publicado em 02/10/2024 às 16:24

Calculado a partir do comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP registrou um aumento de 0,71% em setembro/2024, desacelerando marginalmente em relação à variação observada nos dois meses anteriores (+0,76%). Comparativamente, o incremento foi relativamente maior entre imóveis com três dormitórios (+0,76%), ao passo que unidades com quatro ou mais dormitórios apresentaram a menor valorização mensal (+0,66%). No último mês, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 0,62%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de setembro, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,13% nos preços ao consumidor.

Individualmente, a alta nos preços abrangeu 54 das 56 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZAP de
Venda Residencial, incluindo as 22 capitais contempladas: Aracaju (+2,10%); João Pessoa (+1,94%); Porto Alegre (+1,79%); Salvador (+1,67%); Campo Grande (+1,44%); Manaus (+1,20%); Curitiba (+1,13%); Belém (+1,12%); Fortaleza (+1,10%); Belo Horizonte (+1,06%); Goiânia (+1,05%); Vitória (+1,03%); São Luís (+0,89%); Natal (+0,73%); Florianópolis (+0,68%); Cuiabá (+0,62%); Recife (+0,56%); São Paulo (+0,53%); Teresina (+0,37%); Rio de Janeiro (+0,29%); Brasília (+0,09%); e Maceió (+0,01%).

INDICADORES NO ANO E EM 12 MESES

No ano, até setembro, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumula uma valorização de 5,88% no ano, resultado que se manteve acima da variação dos preços da economia, segundo o IGP-M/FGV (+2,64%), assim como da inflação ao consumidor (+2,99%) considerando os resultados do IPCA no ano até
agosto e o IPCA-15 de setembro/2024. Em termos geográficos, a alta acumulada nos preços na balanço parcial de 2024 foi compartilhada por 55 das 56 cidades monitoradas, incluindo todas as 22 capitais já mencionadas: Curitiba (+14,19%); João Pessoa (+13,26%); Salvador (+12,92%); São Luís (+10,18%); Goiânia (+9,96%); Belo Horizonte (+9,16%); Natal (+8,57%); Fortaleza (+7,91%); Belém (+7,72%); Cuiabá (+7,68%); Aracaju (+7,66%); Florianópolis (+7,56%); Maceió (+6,03%); Recife (+6,01%); Vitória
(+5,30%); São Paulo (+4,97%); Porto Alegre (+4,32%); Manaus (+3,70%); Brasília (+3,31%); Rio de Janeiro (+2,32%); Teresina (+0,42%); e Campo Grande (+0,08%).

Em 12 meses, o Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 7,15%. Entre as capitais, os destaques são: : João Pessoa (+17,00%); Curitiba (+16,27%); Goiânia (+14,80%); São Luís (+14,06%); Salvador (+12,30%); Natal (+11,54%); Belo Horizonte (+11,33%); Florianópolis (+9,80%); Maceió (+9,22%); Aracaju (+8,52%); Fortaleza (+8,45%); Manaus (+7,75%); Cuiabá (+7,68%); Recife (+7,49%);
Belém (+7,21%); Porto Alegre (+6,33%); Vitória (+5,99%); São Paulo (+5,97%); Brasília (+4,41%); Campo Grande (+2,76%); Rio de Janeiro (+2,68%); e Teresina (+1,85%).

PREÇO DO METRO QUADRADO

O preço médio calculado no âmbito do Índice FipeZAP foi de R$ 9.208/m². Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.898/m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 8.257/m²). Florianópolis (SC) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra do mês (R$ 11.604/m²), sendo seguida por: Vitória (R$ 11.500/m²); São Paulo (R$ 11.205/m²); Curitiba (R$ 10.357/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.208/m²); Brasília (R$ 9.289/m²); Belo Horizonte (R$ 9.084/m²); Maceió (R$ 8.803/m²); Recife (R$
8.041/m²); Goiânia (R$ 7.820/m²); Fortaleza (R$ 7.773/m²); São Luís (R$ 7.540/m²); Belém (R$ 7.258/m²); Porto Alegre (R$ 6.969/m²); João Pessoa (R$ 6.754/m²); Manaus (R$ 6.751/m²); Salvador (R$ 6.565/m²); Cuiabá (R$ 5.954/m²); Natal (R$ 5.616/m²); Campo Grande (R$ 5.548/m²); Teresina (R$ 5.497/m²); e Aracaju (R$ 4.885/m²).

 

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