Maria Eduarda Bravo
Especial para o blog
Para celebrar o Dia da Amizade, não há nada melhor que agradecer e provar que os pets são nossos melhores amigos. E para ajudar, as pesquisas sobre a relação entre animais e seres humanos avançaram fortemente nos últimos anos, o que forneceu algumas informações abrangentes sobre os benefícios para ambos os lados.
Os cães, em particular, respondem bem a esse companheirismo mútuo, em grande parte porque estão ao nosso lado há mais tempo. Para se ter uma ideia, a História conta que os primeiros restos mortais de cães domésticos foram encontrados enterrados ao lado de humanos há 14 mil anos, no Japão e na América do Norte.
Para o jornal inglês The Telegraph, Lee Danks, especialista em veterinária da Royal Canin, contou que o nível de interatividade com um cão é altíssimo. “Com um cachorro, nos envolvemos em altos níveis de interatividade. Os cães são mais contentes quando nos encarregamos de suas cinco necessidades de bem-estar: ambiental, companheirismo, comportamental, dieta e saúde. Eles também podem se tornar bastante maleáveis ??”, explicou.
Ainda de acordo com Lee, as pessoas consideram os cães como membros importantes de suas famílias - como amigos, companheiros de brincadeiras e protetores - proporcionando amor, segurança e alegria. "Interagir com os cães traz benefícios reais para a saúde de indivíduos e comunidades", diz o especialista. "Isso pode ser visto no simples ato de levar seu cachorro para passear e fazer amizade com outros passeadores de cães no parque."
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E para reforçar esta questão, o blog Coisas de Pet entrevistou duas ‘amigas’ de pets que mantêm uma relação que vai além de apenas tutor e seu animal de estimação. “Quando ganhei Dino, parecia que algo estava começando a fazer sentido na minha vida. Eu ganhei responsabilidades de mãe, desde dormir de madrugada com ele colado em mim até as piores tarefas, como limpar as sujeiras”, conta a estudante de design Thais e ‘mãe’ do labrador Dino Eustácio, de apenas 3 anos.
Com o passar do tempo, Dino foi crescendo e ajudando no desenvolvimento da sua maior amiga. “Dino me mostrou que não precisava falar para eu me sentir bem e que, com apenas uma bolinha, ele mudava meu dia. Ele sente quando não estou bem e chora a noite toda, até eu descer e ir brincar com ele. Quando me vê chorando, fica nervoso, e, mais uma vez, eu tenho que ir para perto dele, sentar ou deitar no chão e ele se encostar em mim”, conta.
A estudante de turismo Isabelly Santos foi além e formou uma família com seus seis cachorros e dois gatos. “Sempre inspirei minha vida em filmes. Amo até hoje 'Lilo e Stitch' pela mensagem 'Essa é minha família... ela é pequena e incompleta, mas é minha família' e 'Família quer dizer nunca abandonar ou esquecer'. Assim, levo em consideração que não a dona dos meus bichinhos, sou a irmã e minha mãe é a mãe deles também. E assim somos uma família”, afirmou.
Amigos para todas as horas
Ao longo do tempo, os cães provaram-se ser leais, bondosos, compreensivos e de um espírito indomável. Eles são capazes de nos receber felizes depois do que pode ter sido o pior dia de nossa vida, e nos fazem sentir melhor com um balanço do rabo e um sorriso brincalhão. Eles estão ao nosso lado quando estamos doentes, tristes e solitários. Eles nos amam mesmo quando estamos mal-humorados, grosseiros ou francos. Cães são os que parecem nos entender em um nível que nem podemos entender.
De acordo com o Centro Waltham para Nutrição Animal, uma das principais autoridades científicas em alimentação e bem-estar, sugere que os cães podem promover uma melhor saúde física e psicológica em seus donos.
“Em meio à crises, ele ficou do meu lado com o focinho no meu ombro. Ele limpa minhas lágrimas do jeito dele, me abraça do jeito dele e me faz carinho do jeito dele. Ninguém nunca me fez sentir tão viva quanto ele. Ele sabe meus segredos, sabe meus defeitos, entende que meu estresse é passageiro e logo depois é para ele que vou recorrer. É o único que sabe quando meu mundo desaba e é o único que consegue reerguer”, mencionou Thais.
“Dino me tirou da depressão, me colocou entre pessoas novamente (passeando com ele) e me trouxe a fé e a crença na vida que eu já havia perdida. O único defeito dele é que ele não vive para sempre”, acrescentou.
Izabelly deixa claro que não precisa comprar um pet, que o valor também está na adoção. “Desde pequena, a gente tem o costume de cuidar de animais de rua mesmo que indiretamente (comprando ração e pondo em pontos estratégicos). Mesmo durante algumas perdas já que infelizmente eles não vivem para sempre, por um momento pensei q parar de “criar” por pensar em não suportar essa ‘dor’”, contou a melhor amiga de Bruno, Polly, Lara, Elsa, Anna, Luna, Lola e Maia.
