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Cabras preferem pessoas sorridentes, diz estudo científico

Publicado em 29/08/2018 às 14:56
Cientistas conseguiram mostrar, pela primeira vez que, as cabras não apenas são capazes de distinguir expressões, mas que também preferem interagir com rostos felizes. Foto: Sven Hoppe / dpa / AFP
FOTO: Cientistas conseguiram mostrar, pela primeira vez que, as cabras não apenas são capazes de distinguir expressões, mas que também preferem interagir com rostos felizes. Foto: Sven Hoppe / dpa / AFP
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AFP - As cabras são capazes de perceber diferentes expressões humanas e preferem pessoas sorridentes, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (29).

"Sabíamos que as cabras prestavam atenção na linguagem corporal humana, mas não sabíamos como reagiam a certas expressões como raiva e felicidade", explicou à AFP Christian Nawroth, um dos autores do estudo, publicado na Royal Society Open Science.

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"Mostramos pela primeira vez que as cabras não apenas são capazes de distinguir estas expressões, mas que também preferem interagir com rostos felizes", acrescentou o biólogo, funcionário da Universidade Queen Mary de Londres, que realizou a pesquisa no verão de 2016.

Mamíferos que reconhecem as emoções

A cabra não é o único mamífero que reconhece emoções humanas.

Os cães, domesticados desde a pré-história, sabem reconhecer muito bem as expressões dos rostos humanos. Recentemente, estudos mostraram que os cavalos também são capazes de perceber tais expressões faciais e recordá-las.

Estas duas espécies "foram domesticadas para cooperar com os homens em vários contextos como a caça, a proteção e o deslocamento", e a percepção das expressões faciais humanas é, provavelmente, fruto de uma adaptação das duas espécies a "estes contextos cooperativos".

Por outro lado, "as cabras foram domesticadas unicamente para fornecer diferentes produtos destinados ao homem", e os esforços de seleção se concentraram em tamanho, reprodução, produção de leite e etc.

A equipe de pesquisa observou o comportamento de 20 cabras diante de rostos humanos em um abrigo em Buttercups, em Kent (Reino Unido), onde os animais podiam se deslocar livremente.

A cada vez eram apresentadas a duas imagens em preto e branco da mesma pessoa, uma sorrindo e outra contrariada, e as cabras preferiam interagir com a sorridente.

A reação das cabras não foi influenciada pelo sexo da pessoa.

Em média, as cabras passaram 50% mais tempo olhando e interagindo com a imagem do rosto feliz (1,4 segundo) do que com o rosto contrariado (0,9 segundos), precisou Christian Nawroth.

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