Uma pesquisa para entender o comportamento do mercado veterinário de pequenos animais no Brasil revelou que as famílias brasileiras estão tendo gastos com o tratamento da saúde de seus pets. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), em estudo realizado para o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos Pet (Sindan), aponta que o mercado de saúde animal pet fechou o ano de 2018 com um crescimento de 21%, fortemente impulsionado pelas categorias: ectoparasiticidas (31%), biológicos (18%), e terapêuticos (12%). Em 2017, o o crescimento foi de 14%.
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As estimativas apontam que, em 2018, os gastos das famílias brasileiras com tratamento de animais domésticos somaram R$ 11,9 bilhões. As regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que mais possuem famílias que comprometem maior percentual da renda com tratamento de animais de estimação - cerca de 4,5% em média.
O estudo mostra que, ao procurar atendimento veterinário, o tutor tem preferência por locais onde possa acessar o maior número de serviços. Dispor de especialistas, atendimento de emergência e domiciliar num mesmo local, são facilitadores para os clientes e um diferencial num cenário tão competitivo. Hoje, 83% das clínicas atendem especialidades, 79% emergências e 53% faz atendimento domiciliar.
As mudanças no comportamento da sociedade em relação aos animais de companhia têm mudado rapidamente e a aproximação dos cães e gatos do convívio familiar redobra o cuidado dos seus donos com a saúde, bem-estar, higiene e comportamento.