ESTRAGO DAS CHUVAS

ESTRAGO DAS CHUVAS: cratera 'engole' carros em rodovia. Uma pessoa morreu

No acidente, a pista cedeu e ao menos três veículos - dois caminhões e um veículo de passeio - caíram no buraco formado na via. Eles acabaram sendo levados pela correnteza, em razão das fortes chuvas

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Roberta Soares

Publicado em 30/11/2022 às 13:13 | Atualizado em 30/11/2022 às 13:15
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Da Agência Estado
Depois do deslizamento de terra na BR-376, no Paraná, que provocou cerca de 30 mortes, pelo menos uma pessoa morreu após três veículos serem "engolidos" por uma cratera que se abriu na rodovia SE-290, entre os municípios de Itabaianinha e Tobias Barreto, em Sergipe.
O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira (30/11). Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe, as buscas continuam e a via no trecho permanecia interditada.
O Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) e o Corpo de Bombeiros foram acionados pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), por volta de 0h30. Os policiais militares identificaram quatro vítimas penduradas em árvores pedindo socorro. Com a ajuda de populares, elas foram levadas ao Hospital de Itabaianinha.
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"Quando chegamos ao local do acidente a chuva estava muito forte e com a escuridão não dava para ter a dimensão do que se tratava. Ouvimos grito de socorro e ao averiguarmos, junto com populares, percebemos que tinham quatro vítimas penduradas em árvores. Os populares nos mostraram um caminho, pela pista de barro, que chegava mais perto das vítimas, sendo possível realizar os resgates", disse o soldado Nivaldo Pereira da Polícia Militar do Sergipe.
No acidente, a pista cedeu e ao menos três veículos - dois caminhões e um veículo de passeio - caíram no buraco formado na via. Eles acabaram sendo levados pela correnteza, em razão das fortes chuvas.
Até as 8h desta quarta-feira, o Corpo de Bombeiros no local confirmou uma morte. No entanto, a corporação permanece fazendo buscas na região do acidente. Na noite de terça-feira, 29, choveu entre 30 a 60 mm/h, o que aumentou o risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de terra.

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