PARALISAÇÃO UBER HOJE (15/05): entenda a greve dos motoristas de aplicativo e quando vai acabar
Entenda a greve dos motoristas de aplicativo; paralisação uber
Uma greve dos motoristas de aplicativo iniciou, nesta segunda-feira (15), incluindo profissionais ligados a empresas de transporte e de entrega, como Uber, 99, InDriver, iFood e Rappy.
A paralisação desde dia 15 é independente, ou seja, não partiu das organizações de plataformas como a Uber, mas sim dos próprios motoristas de aplicativo e prestadores de serviço.
A mobilização terá duração de 24 horas, logo, finaliza às 4h da manhã desta terça-feira (16).
EXIGÊNCIA DA GREVE DOS MOTORISTAS DE APLICATIVO:
A demanda principal dos motoristas é a revisão do valor recebido das plataformas e a implementação de medidas de segurança para toda a categoria.
A Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) está reivindicando, com a paralisação, um aumento na tarifa mínima estabelecida pelas empresas, com base nos seguintes argumentos:
Em 2016, quando uma corrida tinha um preço médio de R$ 10 para o passageiro, o motorista recebia em média R$ 7,50.
No entanto, atualmente, com uma corrida tendo um valor médio de R$ 14 para o passageiro, o motorista recebe em média apenas R$ 7.
Dentre as reivindicações apresentadas, incluem-se as seguintes exigências com a greve dos motoristas de aplicativo:
- Aumento na remuneração repassada pelas empresas, levando em consideração que estas já cobram mais dos usuários.
- Cobrança de um valor adicional para cada parada solicitada pelo passageiro durante uma corrida.
- Garantia de seguro de vida para os motoristas.
- Garantia de seguro de saúde para os motoristas.
PARALISAÇÃO UBER: INSATISFAÇÃO DOS MOTORISTAS DE APLICATIVO
De acordo com o presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (AMAPE), o professor Thiago Silva, a categoria também busca mais segurança.
"Queremos o reajuste de tarifas, com a tarifa mínima de R$ 10, segurança para trabalhar e o fim de banimentos sem justificativa", declarou o presidente da AMAPE.
"Além dessas reivindicações, vamos demonstrar nossa insatisfação pelo fato de não termos motoristas e associações no grupo de trabalho criado pelo governo federal para discutir a regulamentação trabalhista da categoria", finalizou Thiago Silva, referente à 'paralisação uber' dos motoristas de aplicativo.
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