GREVE ÔNIBUS SP: Paralisação de ônibus pode acontecer em SÃO PAULO se não houver avanço de negociações; confira QUANDO e quais são os MOTIVOS da possível GREVE
São Paulo pode ter greve de ônibus nos próximos dias; confira quando e saiba os motivos da possível paralisação
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), que representa os cobradores e motoristas de ônibus da cidade de São Paulo, anunciou nesta segunda-feira (19), que podem decretar uma greve na capital paulista na próxima semana.
Uma assembleia da categoria, marcada para a próxima quinta (22), vai discutir e votar a paralisação.
GREVE DE ÔNIBUS EM SÃO PAULO: SAIBA TUDO
De acordo com comunicado do Sindmotoristas, diretores da entidade estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (19), para avaliar o andamento da Campanha Salarial 2023.
Dentre os próximos encaminhamentos, eles definiram organizar uma assembleia geral nesta quinta-feira (22), às 16 horas, na sede do sindicato, para discutir e votar a paralisação.
Se confirmada, a greve está marcada para começar na próxima segunda-feira (26).
REINVINDICAÇÕES
O presidente do sindicato, Cristiano Porangaba, conhecido como Crizinho, disse estar decepcionado com os empresários e com o prefeito de São Paulo, após a comissão negociadora, com o aval da categoria, dar um voto de confiança para que a solução fosse negociada.
"Diante da falta de um posicionamento tanto do setor patronal quanto da Prefeitura que, aliás, se prontificou a mediar uma solução para o impasse na negociação salarial, o movimento dos condutores vai buscar na luta a valorização dos seus direitos trabalhistas.", afirmou a entidade em nota.
AS PROPOSTAS APROVADAS PELOS TRABALHADORES EM 11 DE ABRIL DE 2023:
- Reajuste salarial acima da inflação do período desde a última atualização dos valores com aumento real num total de 13%;
- Manutenção do emprego de 19 mil cobradores nos ônibus convencionais, padrons e articulados (empresas dos subsistemas de articulação regional e estrutural)
- As empresas que surgiram de cooperativas e operam com micro-ônibus, ônibus mídis (micrões) e alguns convencionais e padrons (subsistema de distribuição local) operam sem cobradores desde 2014;
- PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 3 mil;
- Retorno dos 30 minutos remunerados do horário de refeição.