GREVE METRÔ SP

GREVE METRÔ SP: haverá GREVE NO METRÔ DE SÃO PAULO AMANHÃ (15)? Confira as ÚLTIMAS NOTÍCIAS sobre a possível GREVE DOS METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO

A principal reivindicação da categoria é pela contratação de funcionários por meio de concurso público; veja quais linhas serão afetadas, caso a greve se confirme

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Felipe Fernandes

Publicado em 14/08/2023 às 14:24 | Atualizado em 15/08/2023 às 8:32
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Trabalhadores do metrô de São Paulo decidiram nesta segunda-feira (14), em assembleia, se entram em greve a partir de 00h de terça-feira (15).

Entre as reivindicações da categoria está o descontentamento com a possibilidade de privatização de todas as linhas estatais do metrô.

Além disso, a insatisfação com o baixo número de funcionários, que, segundo a entidade, acaba provocando desvios de função e sobrecarga de trabalho.

GREVE DO METRÔ DE SÃO PAULO: SAIBA TUDO

Fernando Frazão/Agência Brasil
O sindicato é contra uma a terceirização na manutenção da linha 15-prata, o monotrilho da zona leste. - Fernando Frazão/Agência Brasil

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo se reuniu em assembleia, e decidiu suspender a greve, mas vai manter a mobilização

"Nós entramos com uma ação no Tribunal de Contas do Estado questionando este edital, que além de ter uma série de imprecisões, não exige a garantia do serviço da parte da empresa que vencer o certame”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.

PRIVATIZAÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ

Em comunicado, o sindicato afirma que, entre os motivos para a paralisação do metrô, está a possibilidade do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), privatizar todas as linhas do metrô.

"Desde que foi eleito, o governador Tarcísio de Freitas tem falado sobre sua intenção de privatizar todo o sistema de metrô e trem de São Paulo. Nós somos contrários a esse projeto, porque isso significa a piora do serviço e o aumento da tarifa", disse Camila.

OUTRAS REIVINDICAÇÕES

Em nota divulgada, a categoria afirma que existe um 'sucateamento na empresa, com falta de pessoal, desvios de função e sobrecarga de trabalho'.

A greve é um protesto contra a demissão de três funcionários que atuavam no momento em que duas composições de trens da Linha 15 – Prata colidiram, deixando toda a operação paralisada.

As composições eram parte do monotrilho em via elevada que liga a zona sul à zona leste da capital paulista.

O acidente ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, informou a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

Segundo Camila, os funcionários foram apontados como culpados pelo incidente, porém a linha registra diversas falhas de operação que ocasionam os problemas.

Os trabalhadores reivindicam também a contratação de mais funcionários, mas por meio de concurso público.

LINHAS AFETADAS

A categoria afirmou que aceitará trabalhar na terça-feira (15) com todas as catracas liberadas.

Segundo a entidade, é 'uma forma de não prejudicar a população e manifestar a luta contra a terceirização e a privatização'.

 

"Nossa expectativa é que seja retirado esse edital porque ele é um passo muito concreto e agressivo no processo de privatização da Linha 15 – Prata, que é parte da CPTM e que nós defendemos que continue sendo uma linha pública com mais investimentos do Estado”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil.

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